Meia holandês Klaassen elogia protesto dos alemães na Copa e diz que Holanda pode planejar algo parecido
O meia holandês Davy Klaassen elogiou o gesto feito como protesto pela seleção da Alemanha, e sugeriu que sua equipe e seus companheiros também podem planejar algo na Copa do Mundo do Catar para destacar os direitos humanos e a campanha "OneLove", em solidariedade à comunidade LGBT.
Os jogadores da equipe titular da Alemanha cobriram suas bocas durante a foto da equipe antes da partida pelo grupo E contra o Japão nesta quarta-feira (23), enquanto permanece a disputa sobre as possíveis sanções que a Fifa pode aplicar por conta do eventual uso da braçadeira "OneLove".
1 de 2 Jogadores da Alemanha tapam a boca em protesto contra a proibição da Fifa ao uso de braçadeiras 'One Love', na estreia na Copa do Catar contra o Japão, em 23 de novembro de 2022. — Foto: Annegret Hilse/ ReutersJogadores da Alemanha tapam a boca em protesto contra a proibição da Fifa ao uso de braçadeiras 'One Love', na estreia na Copa do Catar contra o Japão, em 23 de novembro de 2022. — Foto: Annegret Hilse/ Reuters
Todos os jogadores alemães participaram do gesto diante de dezenas de fotógrafos em campo antes do início da partida, após a entidade que comanda o futebol mundial ameaçar sete seleções europeias com sanções caso utilizassem a braçadeira que simboliza diversidade e tolerância.
"Eu acho que foi uma expressão legal da Alemanha", disse Klaassen em entrevista coletiva no centro de treinamento da Holanda no Catar, horas depois do protesto dos alemães.
2 de 2 Davy Klaassen comemora gol em 21 de novembro de 2022 — Foto: Dylan Martinez/ReutersDavy Klaassen comemora gol em 21 de novembro de 2022 — Foto: Dylan Martinez/Reuters
"É claro, também estávamos pensando em fazer uma manifestação como grupo", acrescentou.
"Precisa ser feito de uma forma boa e cativante. A Alemanha encontrou uma maneira original para expressar o ponto de vista deles."
Uma nota da Federação Alemã de Futebol (DFB) afirmou: "Queríamos usar nossa braçadeira de capitão para defender os valores que mantemos na seleção alemã: diversidade e respeito mútuo. Junto com outras nações, queríamos que nossa voz fosse ouvida".
"Não se tratava de fazer uma declaração política --os direitos humanos não são negociáveis. Isso deveria ser garantido, mas ainda não é o caso. É por isso que esta mensagem é tão importante para nós. Negar o uso da braçadeira é o mesmo que negar que tenhamos uma voz. Mantemos nossa posição."
A homossexualidade é ilegal no Catar.
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