Entenda o esquema da venda de cigarros alvo da Operação Smoke Free, que prendeu filho de Cabral

Material apreendido pela PF na Operação Smoke Free — Foto: Reprodução/PF 1 de 2 Material apreendido pela PF na Operação Smoke Free — Foto: Reprodução/PF

Material apreendido pela PF na Operação Smoke Free — Foto: Reprodução/PF

A venda ilegal de cigarros no RJ alvo de operações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) deu um prejuízo de 💥️R$ 2 bilhões em impostos sonegados e contava com uma 💥️“célula de segurança” formada por PMs de batalhões de diferentes regiões do estado e até por um agente da PF.

De acordo com a PF, o grupo também lavava dinheiro obtido com a venda dos cigarros e enviava os valores para o exterior ilegalmente — um rendimento mensal que chegaria a 💥️R$ 1,5 milhão por mês.

A força-tarefa prendeu mais de 10 pessoas na quarta-feira (23), na 💥️Operação Smoke Free (ou livre de cigarro, do inglês). Nesta quinta-feira (24), foi preso também 💥️José Eduardo Neves Cabral, filho do ex-governador Sérgio Cabral.

Ao saber do mandado de prisão contra o filho, que passou um dia foragido nesta quinta-feira (24), Cabral passou mal e desmaiou na cadeia.

Segundo o MPF, Neves Cabral é um dos "gerentes do bando", de uma organização criminosa "armada e transnacional" dedicada à venda ilegal de cigarros. A investigação aponta que o filho do ex-governador foi responsável por causar prejuízos à União de cerca de R💥️$ 2 bilhões.

Marco Antônio Cabral e José Eduardo Cabral, filhos de Sérgio Cabral; Marco não é citado nas investigações — Foto: Reprodução 2 de 2 Marco Antônio Cabral e José Eduardo Cabral, filhos de Sérgio Cabral; Marco não é citado nas investigações — Foto: Reprodução

Marco Antônio Cabral e José Eduardo Cabral, filhos de Sérgio Cabral; Marco não é citado nas investigações — Foto: Reprodução

Outros dois procurados são os irmãos 💥️Adilson Coutinho Oliveira Filho, o 💥️Adilsinho, e Cláudio Nunes Coutinho, apontados pelos investigadores como chefes da quadrilha. Cláudio foi preso em julho passado, em um desdobramento da primeira operação, a Fumus, mas foi solto. Adilson viajou há uma semana para os Estados Unidos, conforme apurou o g1.

O empresário 💥️Bernardo Coutinho Loyola, sobrinho de Adilson, foi preso na Operação Smoke Free.

Adilson e Cláudio são primos de 💥️Hélio Ribeiro de Oliveira, o 💥️Helinho, presidente de honra da Acadêmicos do Grande Rio.

A organização criminosa, segundo os investigadores, é conhecida como 💥️“Banca da Grande Rio”, pelo vínculo de vários denunciados com a escola de samba — mas a Grande Rio não foi alvo de nenhuma das operações.

De acordo com a investigação, a quadrilha obrigava pequenos comerciantes a vender apenas cigarros do grupo — seja com intimidação, seja com “falta de proteção” contra roubos.

A PF afirma que parte dos maços é fabricada pela 💥️Companhia Sulamericana de Tabacos, de Duque de Caxias. Uma das marcas comercializadas é a 💥️C-One.

Outros maços vêm de fora — razão pela qual o grupo 💥️também é investigado por contrabando.

Mas, nas duas vias, segundo a PF, impostos eram sonegados, e uma das formas era com 💥️notas fiscais adulteradas.

Dos 27 mandados de prisão da Smoke Free, 💥15 são contra PMs, distribuídos nos seguintes batalhões:

Havia mandados de prisão também para dois bombeiros e um agente federal — 💥️Allan Cardoso Inácio de Assis, um dos presos, servia à Delegacia da PF de Nova Iguaçu e, segundo a força-tarefa, era o chefe da segurança.

Os investigados podem responder pelos crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e corrupção. A soma das penas, em caso de condenação, pode chegar a 💥️66 anos de prisão.

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