Em audiência de custódia, Justiça mantém prisão de filho de Sérgio Cabral por 72 horas após pedido do MPF

José Eduardo Cabral filho do ex-governador Sérgio Cabral — Foto: Reprodução 1 de 1 José Eduardo Cabral filho do ex-governador Sérgio Cabral — Foto: Reprodução

José Eduardo Cabral filho do ex-governador Sérgio Cabral — Foto: Reprodução

A pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal do Rio de Janeiro adiou para a próxima segunda-feira (28) a decisão da manutenção ou não da prisão do empresário 💥️José Eduardo Neves Cabral, filho do ex-governador Sérgio Cabral.

Na audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (25), o MPF pediu 72 horas para avaliar o caso. A sessão será retomada na segunda.

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“A juíza atendeu um pedido do MPF e concedeu o prazo de 72 horas para eles se manifestarem antes de prolatar a decisão sobre a manutenção da prisão”, informou a defesa de José Eduardo.

Na última quarta-feira (23), ele foi um dos alvos da Operação Smoke Free, da Polícia Federal contra “uma organização criminosa armada e transnacional especializada em comércio ilegal de cigarros”. No entanto, ele não foi encontrado na ocasião.

O filho do ex-governador se apresentou na última quinta-feira (24), na Superintendência da Polícia Federal (PF), na Praça Mauá, no Centro do Rio.

Segundo as investigações, entre as funções de José Eduardo no esquema estava pagar propina a funcionários públicos.

Doze pessoas foram presas na operação de quarta. Um dos detidos é o policial federal 💥️Allan Cardoso Inácio de Assis.

A defesa de José Eduardo Neves Cabral diz que ele está seguro de que "sua inocência será provada no decorrer do processo".

Na noite de quinta, José Eduardo Neves Cabral deu entrada no Presídio Frederico Marques, em Benfica. Nesta sexta, após a audiência de custódia, o filho de Sérgio Cabral foi levado para o Batalhão Prisional da PM, em Niterói. Pai e filho estão presos na mesma unidade.

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De acordo com a investigação, iniciada em 2023, desde 2023, o grupo criminoso alvo da Smoke Free "reiteradamente, com falsificação ou não emissão de notas fiscais, depositava, transportava e comercializava cigarros oriundos de crime em territórios dominados por outras organizações criminosas, como facções e milícias”.

Ainda segundo os investigadores, a quadrilha contava com “uma célula de serviço paralelo de segurança”, coordenada por um policial federal e integrada por policiais militares e bombeiros.

A PF afirma que o grupo criminoso investigado é responsável por causar prejuízos à União de cerca de R$ 2 bilhões.

A força-tarefa conta com o apoio da US Homeland Security Investigations, a Agência de Investigações de Segurança Interna dos Estados Unidos.

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