Chefes de quadrilha de cigarro ilegal do Rio de Janeiro queriam controle do jogo do bicho
Chefes da quadrilha que vendia cigarro sem recolher impostos queriam expandir seus negócios para outra área muito lucrativa: a contravenção. Em conversas obtidas pela Polícia Federal, 💥️Bernardo Coutinho e 💥️Adilson Oliveira falam sobre a criação de uma nova cúpula do jogo do bicho no Rio.
Bernardo foi preso, e Adilson Coutinho Filho, conhecido como Adilsinho da Grande Rio, segue foragido.
Ele é apontado como um dos chefes da máfia que vende cigarros ilegalmente na Região Metropolitana e também no interior do estado. Segundo as investigações, Adilson deu um prejuízo estimado em R$ 2 bilhões aos cofres públicos em impostos sonegados.
As investigações da Polícia Federal revelaram que Adilsinho tinha planos de ser o chefão do jogo do bicho.
Em uma troca de mensagens com o sobrinho, o empresário💥️ Bernardo Coutinho Loyola - preso na quarta-feira (23), e liberado 24 horas -, Adilson diz:
Bernardo comenta sobre o envolvimento da quadrilha de Adilsinho com duas escolas de samba.
Flavinho, segundo os investigadores seria Flávio Santos, presidente da Mocidade Independente de Padre Miguel.
Em outro trecho, Bernardo fala da Beija-flor de Nilópolis.
Nas conversas obtidas pela Polícia Federal, Adilsinho demostra o desejo de criar uma nova cúpula com três ou quatro integrantes. Seria uma resposta aos bicheiros tradicionais que, no entendimento dele, são muito centralizadores.
Adilson, além da máfia do cigarro, é, também segundo as investigações, um dos herdeiros de parte do jogo do bicho em Duque de Caxias. Ele diz que já tem apoio para criar a nova cúpula.
Segundo os investigadores, Adilsinho fala do bicheiro 💥️Rogério Andrade, apontado como mandante do assassinato do também bicheiro Fernando Inácio, há dois ano. Rogério, na época da conversa, estava foragido. Ele foi preso no em agosto desse ano.
Adilson reclama que 💥️Anísio Abraão David, presidente de honra da Beija-flor, não divide o poder.
A organização criminosa que controla a venda ilegal de cigarros, segundo os investigadores, é conhecida como 💥️"Banca da Grande Rio", justamente pelo vínculo de vários denunciados com a escola de samba de Duque de Caxias. A agremiação não foi alvo da operação da quarta-feira (23).
As conversas mostram como o jogo do bicho e seus chefões continuam com raízes firmes no Rio, dando cobertura a outros tipos de crimes nas regiões que dominam, e com pagamento de agentes públicos para uma operação livre.
Adilsinho, que pretende se tornar o novo chefão do bicho no Rio, diz: "Vcê tá com os cara na mão... tá arrecadando geral'', diz.
Na operação da quarta-feira (23) contra a máfia de cigarros, havia 💥️15 mandados de prisão contra policiais militares, dois bombeiros e um agente federal.
De acordo com o relatório da PF, Adilsinho gastava quase R$ 360 mil por mês para ter a proteção de policiais.
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