A quase um mês da posse, Janja chega a Brasília nesta semana para definir como será o evento
Futura primeira-dama e esposa do eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Janja da Silva chega a Brasília nesta semana e vai começar a definir como será o evento da posse presidencial. Lula assumirá a Presidência da República no dia 1º de janeiro.
Tradicionalmente, as cerimônias começam na Catedral de Brasília, à tarde. De lá, o presidente eleito desfila pela Esplanada dos Ministérios até chegar ao Congresso Nacional, onde é oficialmente empossado.
Em seguida, já como presidente, segue para o Palácio do Planalto, sobe a rampa, recebe a faixa presidencial e faz um discurso no parlatório para o público reunido na Praça dos Três Poderes.
Janja e o PT querem ir além desses ritos oficiais, para dar ao dia da posse o caráter de uma grande festa popular – nos moldes da primeira posse de Lula, em 2003.
Para isso, a futura primeira-dama vai se aprofundar nos detalhes da festa nos próximos dias. Segundo auxiliares do grupo responsável pela posse, Janja deve fazer anúncios das primeiras decisões já nesta semana. As reuniões com o grupo que organiza a posse serão no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da transição de governo.
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Um dos pontos que Janja deve decidir é a quantidade de atrações e palcos. Em 2003, o evento teve shows de artistas como Zezé de Camargo e Luciano e Zeca Pagodinho.
Há indefinição, no entanto, sobre quando os shows devem ter início – na virada do ano ou somente na manhã do dia 1º de janeiro.
O PT quer ampliar o número de atrações, porque o partido entende que a posse de 2023 tem um valor simbólico. Lula é o primeiro presidente eleito pelo voto popular por três vezes na história da República brasileira. Além disso, para o partido, a vitória de Lula significa o fortalecimento da democracia.
Janja também quer viabilizar que a cadela Resistência suba a rampa presidencial do Palácio do Planalto no evento da posse.
Resistência é uma vira-lata adotada pelo casal durante a vigília montada por militantes em frente à carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR) no período em que Lula ficou preso.
Outro ponto que a futura primeira-dama avalia é que um grupo de brasileiros comuns entregue a faixa presidencial para Lula.
Esses e outros detalhes da programação devem ser combinados em reuniões com a Secretaria de Segurança do Distrito Federal e o cerimonial do Congresso Nacional e da Presidência da República.
Para fazer frente aos gastos, o PT deve lançar, ainda nesta semana, uma campanha de arrecadação com apoiadores.
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