‘Coragem para ser feliz’: Parada do Orgulho LGBTQIAP+ volta a Copacabana após 2 anos virtual
Bandeira da Parada LGBTQIAP+ é estendida em Copacabana — Foto: Sthepanie Rodrigues/g1
Todas as cores e todos os amores voltaram, neste domingo (27), a desfilar orgulho pela Avenida Atlântica, em Copacabana, Zona Sul do Rio. Após dois anos, a orla da praia mais famosa do mundo voltou a receber a 💥️Parada do Orgulho LGBTQIAP+, que chegou à 27ª edição.
Em decorrência da pandemia, o tradicional evento foi restrito a atividades no ambiente virtual nas duas últimas edições. Organizada pela ONG Grupo Arco-Íris, neste retorno à orla de Copacabana, a Parada do Orgulho LGBTQIAP+ Rio 2022 trouxe o tema 'Coragem para ser Feliz'.
Ao todo, o evento conta com dez trios elétricos e shows de Bianca, Romero Ferro, Azula e Izrra. Alas temáticas reforçaram a importância da preservação da Amazônia e do meio ambiente, além de prestar homenagem às vítimas da covid-19.
O “esquenta” começou no fim da manhã, com a bandeira do movimento estendida no asfalto na altura do Posto 5 — de onde, às 14h, estava previsto partir o desfile em direção à Rua Rodolfo Dantas, na altura do Posto 2.
2 de 16 27ª Parada do Orgulho LGBTQUIAP+ toma conta da orla da Praia de Copacabana em 27 de novembro de 2022 — Foto: Stephanie Rodrigues/g127ª Parada do Orgulho LGBTQUIAP+ toma conta da orla da Praia de Copacabana em 27 de novembro de 2022 — Foto: Stephanie Rodrigues/g1
“Hoje é dia de lutar e reivindicar por nossos direitos. Vale lembrar que não há democracia enquanto o Estado brasileiro não responder quem mandou matar Marielle Franco. Eu também gostaria de pedir uma salva de palmas para uma pessoa que, se pudesse, estaria aqui com a gente: o deputado federal David Miranda”, disse Monica Benício, viúva de Marielle, que vestia uma camisa com o nome do parlamentar que há três meses está internado em decorrência de sepse (infecção generalizada).
3 de 16 Mônica Benício, viúva de Marielle Franco — Foto: Sthepanie Rodrigues/g1Mônica Benício, viúva de Marielle Franco — Foto: Sthepanie Rodrigues/g1
A socialite Narcisa Tamborindeguy esteve presente na coletiva de imprensa que antecedeu o cortejo. Ela afirmou que o evento é importante para combater a discriminação.
“É importante a Parada LGBT em Copacabana. Tem que dizer não à discriminação. Tem que tocar para os gays, tocar para população LGBTQIAP+. Não temos que julgar, temos que ser livres. Tem que ter amor entre as pessoas. Ai, que loucura, a loucura não tem cura! Viva o amor!”, disse Narcisa.
A sigla LGBTQIAP+ significa, respectivamente: 💥️lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queers, intersexuais, assexuais e pansexuais.
4 de 16 Namoradas na Parada LGBTQIAP+ de Copacabana — Foto: Sthepanie Rodrigues/g1Namoradas na Parada LGBTQIAP+ de Copacabana — Foto: Sthepanie Rodrigues/g1
“Eu acho que a Parada LGBT traz mais informações para as pessoas. Eu estava em cartaz no teatro fazendo uma personagem gay e fui muito criticada por ter dado um beijo na minha parceira de cena. As pessoas precisam se informar. Eu estou aqui para ter mais conhecimento sobre a população LGBT e celebrar a diversidade”, disse a ex-BBB 💥️Gyselle Soares.
Uma das atrações da festa em Copacabana, 💥️MC Bianca destacou que “não é só cantar, não é só festa”. “É um evento muito importante. É um evento político, onde a gente dá a nossa voz e diz que a gente é livre. Muito bom ver esse evento de volta depois de dois anos. E eu sempre quis cantar na parada e tinha um look na minha cabeça. Aqui estou, a própria bandeira LGBT é igual a um passarinho”, disse.
5 de 16 MC Bianca, atração da 27ª Parada do Orgulho LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Sthepanie Rodrigues/g1MC Bianca, atração da 27ª Parada do Orgulho LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Sthepanie Rodrigues/g1
O ator e diretor de teatro Thiago Diniz, de 27 anos, homenageou ao ator Paulo Gustavo, trajando uma camisa com o rosto dele estampado durante o evento. Para ele, o humorista abriu portas para a representatividade das pessoas LGBTQUIP+ e era "exemplo de amor em estado puro”.
“Essa camisa significa resistência. Paulo Gustavo ainda é um símbolo LGBT que abriu portas. Exemplo de amor em estado puro. A gente precisa disso. O amor sempre vence. O Paulo [Gustavo] é amor, liberdade e riso”, disse Diniz.
6 de 16 27ª Parada LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Sthepanie Rodrigues/g127ª Parada LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Sthepanie Rodrigues/g1
7 de 16 Ativista na Parada LGBTQIAP+ de Copacabana — Foto: Sthepanie Rodrigues/g1
Ativista na Parada LGBTQIAP+ de Copacabana — Foto: Sthepanie Rodrigues/g1
8 de 16 Ativista durante aquecimento da 27ª Parada do Orgulho LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Stephanie Rodrigues/g1Ativista durante aquecimento da 27ª Parada do Orgulho LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Stephanie Rodrigues/g1
9 de 16 27ª Parada LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Sthepanie Rodrigues/g127ª Parada LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Sthepanie Rodrigues/g1
10 de 16 27ª Parada LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Sthepanie Rodrigues/g127ª Parada LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Sthepanie Rodrigues/g1
11 de 16 Romero Ferro, uma das atrações da 27ª Parada do Orgulho LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Stephanie Rodrigues/g1Romero Ferro, uma das atrações da 27ª Parada do Orgulho LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Stephanie Rodrigues/g1
12 de 16 Azula durante apresentação na 27ª Parada do Orgulho LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Stephanie Rodrigues/g1Azula durante apresentação na 27ª Parada do Orgulho LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Stephanie Rodrigues/g1
13 de 16 27ª Parada LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Sthepanie Rodrigues/g127ª Parada LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Sthepanie Rodrigues/g1
14 de 16 27ª Parada LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Sthepanie Rodrigues/g127ª Parada LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Sthepanie Rodrigues/g1
15 de 16 Mães marcaram presença na 27ª Parada do Orgulho LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Stephanie Rodrigues/g1Mães marcaram presença na 27ª Parada do Orgulho LGBTQIAP+ em Copacabana — Foto: Stephanie Rodrigues/g1
16 de 16 Bandeira LGBTQIAP+ é estendida no asfalto da Avenida Atlântica — Foto: Matheus Rodrigues/g1Bandeira LGBTQIAP+ é estendida no asfalto da Avenida Atlântica — Foto: Matheus Rodrigues/g1
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