Italiano que entrou em campo durante jogo no Catar invadiu partida na BA na Copa de 2014

Mario Ferri durante a invasão ao gramado da Arena Fonte Nova, em Salvador, no ano de 2014 — Foto: Francisco Leong/AFP 1 de 3 Mario Ferri durante a invasão ao gramado da Arena Fonte Nova, em Salvador, no ano de 2014 — Foto: Francisco Leong/AFP

Mario Ferri durante a invasão ao gramado da Arena Fonte Nova, em Salvador, no ano de 2014 — Foto: Francisco Leong/AFP

O italiano que invadiu o gramado na partida entre Portugal e Uruguai nesta segunda-feira (28), pela Copa do Catar, já havia entrado em campo anteriormente. Em 2014, ele invadiu a partida entre entre a Bélgica e os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador.

Neste ano, Mario Ferri correu o gramado do estádio Lusail com a bandeira LGBTQIA+, que é proibida no país asiático. Além disso, ele usou a mesma camiseta de 2014, com o símbolo do super homem.

Espectador invade o campo de Portugal x Uruguai com bandeira LGBTQIAP+ — Foto: Foto: REUTERS/Kai Pfaffenbach 2 de 3 Espectador invade o campo de Portugal x Uruguai com bandeira LGBTQIAP+ — Foto: Foto: REUTERS/Kai Pfaffenbach

Espectador invade o campo de Portugal x Uruguai com bandeira LGBTQIAP+ — Foto: Foto: REUTERS/Kai Pfaffenbach

Na copa sediada no Brasil, Mario customizou a camisa com as hashtags "salvem as crianças da favela" e "Ciro vive". A segunda hashtag fazia referência a um torcedor italiano morto durante uma confusão que aconteceu antes da final da Copa Itália daquele ano.

O italiano entrou na Arena Fonte Nova, em Salvador, em uma cadeira de rodas, simulando ter alguma deficiência. Aos 16min do primeiro tempo, ele se levantou da cadeira, atravessou uma barreira de proteção e invadiu o gramado. Depois, foi contido por seguranças e preso por invasão e estelionato, mas pagou fiança e foi liberado.

Em 2022, na Copa do Catar, Mario não só fez referência aos direitos LGBTQIA+, como customizou a camisa de herói com as frases "salvem a Ucrânia" e "respeito para as mulheres iranianas". Enquanto a Ucrânia está em guerra com a Rússia desde o início do ano, o Irã passa por uma crise política motivada pelo assassinato de uma mulher pela "polícia da moralidade".

Mario Ferri (de azul) durante a invasão ao gramado da Arena Fonte Nova — Foto: Rafael Santana/GloboEsporte.com 3 de 3 Mario Ferri (de azul) durante a invasão ao gramado da Arena Fonte Nova — Foto: Rafael Santana/GloboEsporte.com

Mario Ferri (de azul) durante a invasão ao gramado da Arena Fonte Nova — Foto: Rafael Santana/GloboEsporte.com

Em 2014, a Polícia Federal recebeu da Interpol (polícia internacional) e da polícia italiana informações sobre os antecedentes de Ferri, que já invadiu gramados ingleses e italianos. Na época, ele estava proibido de frequentar estádios nos dois países.

Na época, o chefe da Interpol no Brasil, delegado Luiz Navajas, afirmou que apesar dos antecedentes de invasão de gramados, a entrada de Ferri no Brasil não foi detectada porque o nome dele não constava da base de dados da Polícia Federal.

O chefe da Interpol no Brasil também contou que o italiano arranjava confusões em estádios com frequência e invadir os gramados era um tipo de especialidade. Ferri tinha uma extensa ficha policial com os crimes de desacato, perturbação da ordem, dano ao patrimônio privado e público e, principalmente, brigas em estádios.

Quando o assunto é Copa do Mundo, Mário tem três invasões na lista: além da invasão desta segunda-feira e de 2014, em 2010 ele entrou no campo durante a semifinal entre Espanha e Alemanha.

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