Ex-secretário da PM do RJ é alvo de buscas de operação do MPRJ contra crimes da máfia do jogo do bicho

Ex-secretário de Polícia Militar do RJ, Rogério Figueiredo de Lacerda — Foto: Divulgação 1 de 3 Ex-secretário de Polícia Militar do RJ, Rogério Figueiredo de Lacerda — Foto: Divulgação

Ex-secretário de Polícia Militar do RJ, Rogério Figueiredo de Lacerda — Foto: Divulgação

O coronel 💥️Rogério Figueredo de Lacerda, ex-secretário estadual da Polícia Militar, é um dos alvos de buscas da 💥️Operação Fim da Linha, deflagrada nesta terça-feira (29) pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) contra a máfia do jogo do bicho.

Figueiredo havia sido empossado em janeiro de 2023 pelo então governador Wilson Witzel. Em agosto do ano passado, Cláudio Castro (PL) trocou o comando da pasta e deu posse ao coronel 💥️Luiz Henrique Pires. À época, Figueiredo era o último remanescente do secretariado montado por Witzel.

Além do ex-secretário, foram alvos: os majores Rodrigo Fernandes Queiros e Rômulo Oliveira André e o tenente-coronel Alexandre Gualberto da Silva. Além dos segundos sargentos Fernando Nepomuceno da Silva e Luiz Henrique dos Santos.

De acordo com o MP, havia uma prática de corrupção sistêmica de batalhões da Polícia Militar com o jogo do bicho e os alvos estariam relacionados.

O g1 tenta contato com os citados. Em nota, a PM disse que "não compactua com desvios de conduta e cometimento de crimes praticados por seus integrantes, punindo com rigor os envolvidos". A pasta disse ainda que Corregedoria da corporação acompanha o caso.

Um dos principais alvos de prisão do MPRJ era 💥️Bernardo Bello, apontado como um dos chefes da contravenção. Até a última atualização desta reportagem, Bello não havia sido encontrado.

Agentes do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) saíram para prender, além de Bello, 💥️25 pessoas, das quais 💥10 tinham sido presas. Também são cumpridos 57 mandados de busca e apreensão.

Outro alvo era o miliciano 💥️Marquinho Catiri, morto em uma troca de tiros no último dia 19.

Lista de presos até o início da tarde:

Bernardo Bello, em foto de arquivo — Foto: Reprodução/TV Globo 2 de 3 Bernardo Bello, em foto de arquivo — Foto: Reprodução/TV Globo

Bernardo Bello, em foto de arquivo — Foto: Reprodução/TV Globo

💥️Bernardo Bello, ex-presidente da escola de samba Unidos de Vila Isabel, é réu, ao lado de cinco pessoas, pelo assassinato do bicheiro 💥️Alcebíades Paes Garcia, o 💥️Bid, e respondia em liberdade.

O mandado de prisão contra Bello desta terça não tem relação com a morte de Bid. A Operação Fim da Linha apura 💥️corrupção e 💥️lavagem de dinheiro.

Bello foi denunciado pelo MPRJ por ser o autor intelectual do assassinato de Bid, que aconteceu em fevereiro de 2023. De acordo com as investigações, o crime foi motivado pela disputa de pontos de contravenção na cidade.

Pelo atentado, o bicheiro foi preso no início do ano na Colômbia pela Interpol — Bello então constava da 💥️Difusão Vermelha (Red Notice), a lista dos mais procurados de cada país.

A Justiça aceitou a denúncia do MPRJ e tornou Bello réu.

Bello ficou detido na Colômbia até maio, quando obteve um habeas corpus, e voltou ao Brasil, respondendo ao atentado em liberdade.

A morte de Bid foi uma das que marcam a guerra do jogo do bicho no RJ. Também foram executados Waldemir Garcia, o Myro, o filho dele, Waldemir Paes Garcia, o Maninho, e Fernando Iggnácio.

Dinheiro apreendido na casa de um dos alvos da Operação Fim da Linha — Foto: Reprodução 3 de 3 Dinheiro apreendido na casa de um dos alvos da Operação Fim da Linha — Foto: Reprodução

Dinheiro apreendido na casa de um dos alvos da Operação Fim da Linha — Foto: Reprodução

Na casa de um dos alvos nesta terça, na Barra da Tijuca, o MPRJ encontrou R$ 435 mil e 1.670 euros (cerca de R$ 9 mil) em espécie. O sargento 💥️Alexandre Ribeiro da Silva foi preso.

A investigação da Operação Fim da Linha começou com a notícia-crime sobre um bingo clandestino em Copacabana, na Zona Sul do Rio, que funcionaria com a permissão de policiais militares.

O Gaeco então identificou o responsável por confeccionar as cartelas para este e para outros bingos ilegais explorados por várias organizações criminosas no Rio de Janeiro.

O MPRJ afirma que essas quadrilhas, a fim de potencializar seus lucros, utilizam-se de diferentes modos de fraudar os resultados dos jogos, corrompem PMs e valem-se de violência para conquistar território.

Os mandados da operação desta terça foram expedidos pela 1ª Vara Especializada em Crime Organizado do Tribunal de Justiça do Rio.

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