Lula diz que falará com Biden sobre democracia e que não há 'necessidade' de guerra na Ucrânia

Lula concede entrevista ao lado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, em Brasília — Foto: Reprodução 1 de 1 Lula concede entrevista ao lado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, em Brasília — Foto: Reprodução

Lula concede entrevista ao lado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, em Brasília — Foto: Reprodução

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou nesta sexta-feira (2) que, no encontro que deverá ter com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falará sobre democracia e dirá que não há "necessidade" de guerra na Ucrânia, entre outros temas.

Segundo Lula, a reunião com o presidente norte-americano deve ocorrer somente a diplomação do petista como presidente, que está agendada para o próximo dia 12 de dezembro.

O presidente eleito contou que, na próxima segunda-feira (5), representantes do governo estadunidense virão a Brasília para acertar detalhes da reunião entre os dois chefes de Estado, como data e horário.

O conflito na Ucrânia, iniciado em fevereiro deste ano, já dura nove meses. Para Lula, a guerra é desnecessária.

"Nós [Lula e Biden] vamos conversar política, a relação Brasil-Estados Unidos, o papel do Brasil na nova geopolítica mundial. Eu quero falar com ele da guerra da Ucrânia, que não há necessidade de ter guerra", afirmou o petista.

Ainda sobre o encontro com o político do Partido Democrata, Lula afirmou que os dois têm "muita coisa para conversar" porque Estados Unidos e Brasil "padecem de uma necessidade democrática" em razão das gestões do republicano Donald Trump e de Jair Bolsonaro, respectivamente.

"O estrago que o [ex-presidente] Trump fez na democracia americana é o mesmo estrago que o Bolsonaro fez no Brasil. O pensamento do Trump, o comportamento dele, é o mesmo do nosso presidente [Bolsonaro] aqui", concluiu Lula.

Ao longo da campanha ao Palácio do Planalto, Lula defendeu mudanças na geopolítica internacional com maior participação de países em desenvolvimento na ordem mundial. Ele também afirma ser favorável a uma revisão do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

"O mundo de hoje não é o mesmo de 1945. É preciso incluir mais países no Conselho de Segurança da ONU e acabar com o privilégio do veto, hoje restrito a alguns poucos, para a efetiva promoção do equilíbrio e da paz", afirmou o petista em uma ocasião.

O que você está lendo é [Lula diz que falará com Biden sobre democracia e que não há 'necessidade' de guerra na Ucrânia].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

Wonderful comments

    Login You can publish only after logging in...