Venda de títulos públicos do Tesouro Direto passa a aceitar PIX, informa governo

Pagamentos via PIX são utilizados por 61% dos brasileiros, segundo o Banco Central. — Foto: Giovane Oliveira/SEMUC PMBV 1 de 1 Pagamentos via PIX são utilizados por 61% dos brasileiros, segundo o Banco Central. — Foto: Giovane Oliveira/SEMUC PMBV

Pagamentos via PIX são utilizados por 61% dos brasileiros, segundo o Banco Central. — Foto: Giovane Oliveira/SEMUC PMBV

O Tesouro Direto passou a aceitar o PIX como forma de pagamento de títulos públicos, informou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira (7).

O programa Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 e permite que pessoas físicas comprem e vendam títulos públicos pela internet – por intermédio de corretoras.

Segundo o Tesouro Nacional, também está sendo lançado um cadastro simplificado, pelo qual será possível a realização de investimentos em menos de cinco minutos.

Esse cadastro simplificado, de acordo com o governo, integra os sistemas do Tesouro Direto, da plataforma gov.br e das instituições financeiras em um processo unificado, facilitando desde o cadastro das informações pessoais, até a criação de conta com o banco ou corretora – com a qual as pessoas físicas poderão fazer seus investimentos.

Para conseguir fazer o pagamento da compra de títulos públicos via PIX, será necessário que as pessoas físicas utilizem o portal autenticador central de acesso aos serviços do governo, o gov.br.

"Para aumentar a segurança do processo, só poderá ser feito um PIX vindo do CPF do titular da conta", informou o Tesouro Nacional.

A instituição explicou que os níveis de autenticação proporcionam mais segurança aos investidores, pois confirmam a identidade da pessoa.

Para poder acessar o Tesouro Direto, o investidor terá que ter pelo menos o padrão Prata de confiabilidade. Caso não possua, será encaminhado para o gov.br para complementar a sua conta com informações adicionais, informou o Tesouro Nacional.

Em outubro deste ano, o saldo total (estoque) de títulos em mercado nas mãos de pessoas físicas ultrapassou a marca dos R$ 100 bilhões pela primeira vez.

A demanda por títulos públicos, que se intensificou nos últimos meses, acontece em um momento de alta do juro básico da economia, atualmente o maior em seis anos, o que aumenta a remuneração dos papéis ofertados pelo governo federal e, consequentemente, a atratividade para os investidores.

Os investidores também buscam os papeis do Tesouro Direto como proteção contra as perdas geradas pela inflação. Entre os títulos ofertados, há aqueles indexados ao IPCA, a inflação oficial do país, que somou 7,17% em doze meses até setembro.

De acordo com o Tesouro Nacional, o total de investidores ativos no Tesouro Direto, ou seja, aqueles que atualmente estão com saldo em aplicações, atingiu a marca de 2,1 milhões de pessoas, um aumento de 12.187 investidores no mês passado.

Já o número de investidores cadastrados no Programa aumentou em 439.537 em outubro, com crescimento de 52,5% em relação ao mesmo mês de 2023, atingindo a marca de 21,6 milhões pessoas.

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