Cadela que integra núcleo de operações dos Bombeiros da Bahia se torna 1ª da corporação a receber Certificação Nacional de Cães

1 de 1 Cadelinha que integra o núcleo de operações dos Bombeiros da Bahia se torna 1ª da corporação a receber Certificação Nacional de Cães — Foto: Arte g1

Cadelinha que integra o núcleo de operações dos Bombeiros da Bahia se torna 1ª da corporação a receber Certificação Nacional de Cães — Foto: Arte g1

Com dois anos de idade e bastante atitude, a cadela forense Cristal, que integra o Núcleo de Operações com Cães (NOC) do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBM), tornou-se a primeira da corporação a receber a Certificação Nacional de Cães.

O trabalho de Cristal no NOC é bastante desafiador, o que a torna única na Bahia. Ela tem experiência em encontrar vestígios de restos mortais. Cães de Odorologia Forense realizam um trabalho chamado “Rastro Criminal”, que é a busca de evidências humanas referenciadas em qualquer espaço ou objeto, a fim de confirmar ou descartar presenças de pessoas.

A raça dela, Cocker Spaniel, é considerada boa para esta atividade, por ter extrema inteligência entre semelhantes e por ser um cão de caça.

Para ser certificada pelo Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom) e pelo Comitê de Busca, Resgate e Salvamento com Cães (Conabresc), a cadela passou por uma prova em três etapas: trabalhar a busca através do faro apurado, teste de obediência e de habilidades específicas, passando por aparelhos.

Conforme o comandante do NOC o treinamento da cadela foi constante nos últimos meses para que ela pudesse enfrentar a prova final, no Mato Grosso.

“Não paramos nunca de treiná-la, seja nas ações em que ela participa, ou no dia-a-dia. Depois que chegamos nessa certificação, seguimos para a fase de manutenção do processo de formação, para que ela [Cristal] continue sempre melhorando”, disse Romualdo.

A prova também garantiu o reconhecimento à sua condutora, a soldado Catharina Bonfim, lotada no 3º Grupamento de Bombeiros Militar.

Romualdo Filho detalhou que essa não será a primeira prova Cristal participará. “Daqui a dois anos iremos precisar 'recertificá-la', pois é necessário que os órgãos que regulamentam o cão entendam que ela estará sempre pronta para atuação”, disse.

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