Preso por homicídio de mulher achada em baú de cama com marca no pescoço nega crime e diz que vítima já estava sem vida

Sheila Lisboa foi achada morta dentro do baú de cama na Zona Sul de SP — Foto: Reprodução/Facebook 1 de 4 Sheila Lisboa foi achada morta dentro do baú de cama na Zona Sul de SP — Foto: Reprodução/Facebook

Sheila Lisboa foi achada morta dentro do baú de cama na Zona Sul de SP — Foto: Reprodução/Facebook

O homem que foi preso suspeito de matar a cabelereira Sheila Lisboa, de 38 anos, e colocar o corpo dela dentro do baú de uma cama em Cidade Ademar, distrito da Zona Sul de São Paulo, disse à polícia que não cometeu o crime e que quando acordou já encontrou a vítima sem vida, informou o delegado José Ademar de Souza, titular do 43º DP.

Sheila foi encontrada morta pelos familiares no dia 27 de novembro. Ela havia saído de casa para assistir à estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo, quando não retornou. O suspeito, Leandro Domingos da Silva, foi preso no dia 28 de novembro na Avenida Eldorado, em Itaquaquecetuba. Ele teve prisão temporária de 30 dias decretada por homicídio e estupro.

"Ele alegou que estava em um bar com dois amigos e a Sheila, quando o bar fechou e ele deu a sugestão de irem até a casa dele para continuarem bebendo. Disse que fez uso de drogas e que, em determinado momento, os amigos saíram da casa para buscar mais droga, e foi quando ficou sozinho com Sheila. Ele alega que teve relação sexual com consentimento e, ao acordar, ela já estava morta. Deixou o corpo dentro da box da cama e fugiu da casa", disse o delegado, ao 💥️g1.

A vítima foi encontrada sem roupa e com marcas no pescoço que aparentam que ela foi asfixiada.

"Eram bem visíveis as marcas no pescoço e ela estava nua. Estamos à espera dos laudos dos exames necroscópico, sexológico e toxicológico que vão apontar a causa da morte e se ela foi asfixiada. Como ele disse que manteve relação sexual com a vítima, também o estamos investigando por estupro", explicou José Ademar.

Ainda conforme o delegado, o suspeito também chegou a afirmar que não se lembra dos detalhes de quando Sheila estava na casa dele por ter usado drogas.

A família da vítima informou que Sheila conheceu Leandro no dia que ela saiu de casa para ver o jogo do Brasil com os amigos.

"Eu não conhecia esse monstro e nem minha irmã. Ela estava com os amigos dela. Foi uma fatalidade do acaso estar junto. Eu queria ouvir ele para saber o motivo de fazer isso. Pensa numa menina com coração enorme? Ela era minha vida. Era a vida da minha mãe, pai, filho dela de 14 anos. Ele levou um pedaço da minha vida. Ele destruiu uma família inteira", ressaltou a irmã de Sheila, Tatiana da Silva Lisboa.

Sheila Lisboa com a mãe dela, Idalice Lisboa — Foto: Arquivo Pessoal/Tatiana Lisboa 2 de 4 Sheila Lisboa com a mãe dela, Idalice Lisboa — Foto: Arquivo Pessoal/Tatiana Lisboa

Sheila Lisboa com a mãe dela, Idalice Lisboa — Foto: Arquivo Pessoal/Tatiana Lisboa

Ao 💥️g1, a irmã contou que registrou boletim de ocorrência comunicando o desaparecimento quando viu que Sheila não retornava para a casa.

"Os amigos dela disseram para a gente que deixaram a Sheila com ele. Achamos estranho porque minha irmã não era de ceder assim para desconhecido. Então, na sexta-feira (25) eu, meu esposo, minha filha e genro fomos atrás dela na casa que esse homem alugou e morava. O dono deixou a gente entrar e não achamos nada. Ele deixou a casa arrumadinha. Ele teve audácia de deixar a casa arrumada. Só a cama estava bagunçada, mas a gente não olhou na cama nesse dia", diz Tatiana.

Sheila Lisboa foi achada morta em SP — Foto: Reprodução/Facebook 3 de 4 Sheila Lisboa foi achada morta em SP — Foto: Reprodução/Facebook

Sheila Lisboa foi achada morta em SP — Foto: Reprodução/Facebook

A irmã ainda relata que decidiu retornar para a casa do suspeito no domingo (27) para ver se encontrava algum documento ou objeto que pudesse ajudar nas buscas por Sheila.

"No domingo, eu falei para meu esposo para voltarmos na casa para ver se achávamos algum documento dele para tentar encontrá-lo. Nisso que a gente entrou de novo estava um cheiro estranho. Até falei para o dono da casa que na sexta não estava esse cheiro. O meu sobrinho entrou no quarto e subiu na cama para olhar, quando, em um espacinho da cama, o box afundou. Aí eu vi ela e comecei a gritar".

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Sheila trabalhava como cabelereira, deixou um filho de 14 anos e o sonho era comprar uma casa para os pais, segundo a irmã.

"Era um presente. Uma pessoa alegre, menina maravilhosa. Ela tinha sonho de dar uma casa para meu pai, de ajudar minha mãe, de ver a família bem. Onde ela estava todo mundo ria. Todos os meus sobrinhos e filhos eram apaixonados por ela. Minha irmã era divertida. Pensa numa pessoa com coração gigante? Era uma pessoa de ouro", afirmou Tatiana.

"Era aquela pessoa que não podia ver ninguém sofrendo. Era apaixonada pelo pai dela", ressalta a mãe.

Sheila Lisboa com a irmã Tatiana Lisboa — Foto: Arquivo Pessoal/Tatiana Lisboa 4 de 4 Sheila Lisboa com a irmã Tatiana Lisboa — Foto: Arquivo Pessoal/Tatiana Lisboa

Sheila Lisboa com a irmã Tatiana Lisboa — Foto: Arquivo Pessoal/Tatiana Lisboa

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