Jovem é morto em tentativa de assalto no Centro do Rio
Um jovem foi morto a facadas ao reagir a um assalto no Centro do Rio. 💥️Melke Linhares, de 22 anos, voltava para casa na noite do dia 30 de novembro quando foi abordado por um criminoso. Ele trabalhava como garçom no Tijuca Tênis Clube.
Morador de Campo Grande, na Zona Oeste, Melke saiu do trabalho na Tijuca, na Zona Norte, e esperava o ônibus para casa na Avenida Presidente Vargas, na altura da Candelária, quando um homem tentou roubar o celular dele.
De acordo com testemunhas, o jovem reagiu e entrou em luta corportal com o bandido, que o esfaqueou.
Melke chegou a ser socorrido no Hospital Souza Aguiar, no Centro, mas não resistiu.
Preocupada, a família fez buscas pelo jovem durante seis dias, até localizá-lo já morto.
Uma testemunha fez uma postagem na rede social com a foto do Melke ferido no chão e a família o reconheceu. O corpo do jovem foi encontrado no Instituto Médico L egal (IML) do Centro.
O enterro será na tarde desta quinta-feira (8) no Cemitério de Campo Grande. O velório começou às 9h30.
1 de 2 Jovem é morto em tentativa de assalto no Centro do Rio — Foto: Reprodução/TV GloboJovem é morto em tentativa de assalto no Centro do Rio — Foto: Reprodução/TV Globo
"Como a gente vai aguentar isso? Mais uma vítima, eu não aceito. Tá doendo muito, eu quero justiça pela vida do meu sobrinho, pelo amor de Deus, eu quero justiça", disse a tia Marciane Casemiro.
“Era um menino alegre, um menino sorridente, só brincava, às vezes chegava lá em casa ‘tio, vim almoçar’ e comia com a gente, daqui a pouco sumia de novo”, relembra o tio Daniel da Silva.
Melke era ex-paraquedista do Exército, segundo a família. Melquezedeque Casemiro de Souza, carinhosamente chamado de Melke pelos amigos e parentes, deixa uma namorada.
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No dia 30 de novembro, Melke não retornou para casa. Sem notícias, os parentes começaram a busca pelo jovem durante seis dias.
"Foi no dia 6, o perito do IML conseguiu verificar pela biometria quem ele era, puxar dados, e ligaram pra mãe dele. E veio a notícia. A gente tem um primo que é policial, a gente ligou pra ele, e ele ligou pro IML e confirmou", conta Isaac Monteiro, primo do jovem.
Uma testemunha fez uma postagem nas redes sociais que dizia:
“Presenciei um assalto na Presidente Vargas próximo ao ponto final dos ônibus, esse menino acabou sendo ferido pelos ladrões, gostaria muito de saber se alguém conhece ele ou a família”, dizia.
A família questiona o motivo do Hospital Souza Aguiar não ter entrado em contato, já que os documentos estavam com o jovem. O assaltante fugiu sem levar nada.
"A minha prima foi ao IML pra ver documentação, atestado de óbito, e eles passaram no hospital onde ele foi, que foi no Hospital Souza Aguiar, e encontraram a mochila dele lá. Abriram e tinha celular, carteira, carteira de trabalho, contrato de trabalho, comprovante de residência, local onde ele morava, todas as informações, e o hospital disse que não podia abrir a mochila. Como pode um cara morto e eles não abrem a mochila pra tentar identificar, pra ver se tem algum documento? Pra tentar identificar e avisar a família? E se a biometria não tivesse ok, como a gente ia descobrir?”, questiona Isaac.
"Simplesmente só mataram, mataram meu menino, por causa de um celular. Quantos jovens mais vão morrer por causa de um celular?”, completa.
"Um menino de bem, sonhador, ele não tava trabalhando lá à toa não. Ele tinha um sonho de voltar pro quartel, de ser o melhor paraquedista, eu não aceito, eu não aceito, meu sobrinho, eu quero justiça", lamenta a tia.
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