Brasileiro que nasceu no ano do último título argentino não esconde paixão pela seleção rival e aposta no tri da Argentina no Ca

Alex assistiu a Argentina x Suíça durante a Copa do Mundo de 2014, no Brasil — Foto: Alex Zem Fonseca/Arquivo pessoal 1 de 4 Alex assistiu a Argentina x Suíça durante a Copa do Mundo de 2014, no Brasil — Foto: Alex Zem Fonseca/Arquivo pessoal

Alex assistiu a Argentina x Suíça durante a Copa do Mundo de 2014, no Brasil — Foto: Alex Zem Fonseca/Arquivo pessoal

Já ouviu aquele papo de que a maioria dos fãs de futebol acaba torcendo para os times que foram campeões nos anos em que eles nasceram? No caso do auxiliar de educação Alex Zem Fonseca, vulgo Argentino (calma, logo você vai entender), a "regra" não só se aplica, como vai além.

Por ter nascido no último ano em que a Argentina foi campeã do mundo, em 1986, o jovem de Sorocaba (SP), hoje com 36 anos, destinou todo o amor que deveria sentir pela seleção brasileira justamente à sua rival mais memorável: a seleção argentina.

Em quem, inclusive, ele deposita toda a esperança em bolões e sites de apostas ao ser questionado sobre quem vencerá a Copa do Mundo no Catar no próximo domingo (18). O caminho rumo ao tricampeonato começa a ser trilhado nesta terça-feira (13), às 16h, quando os argentinos enfrentam a Croácia, algoz do Brasil, pela semifinal da competição.

Para o torcedor, a final ideal no Catar seria entre Argentina e Marrocos, que enfrenta a França também nesta terça-feira, às 16h, na outra semifinal da competição. Mas, apesar de os marroquinos terem deixado seleções importantes para trás, como Espanha e Alemanha, Alex acredita que não haverá "zebra" desta vez e que a decisão ficará mesmo entre Argentina e França.

Enquanto a esposa torce para o Brasil, Alex se concentra nas partidas da Argentina — Foto: Alex Zem Fonseca/Arquivo pessoal 2 de 4 Enquanto a esposa torce para o Brasil, Alex se concentra nas partidas da Argentina — Foto: Alex Zem Fonseca/Arquivo pessoal

Enquanto a esposa torce para o Brasil, Alex se concentra nas partidas da Argentina — Foto: Alex Zem Fonseca/Arquivo pessoal

Embora o sonho de Alex (e do restante mundo) de ver uma partida entre Brasil x Argentina na semifinal da Copa não tenha sido realizado, sua verdadeira "seleção do coração" segue mais viva do que nunca no mundial. "Seria um clássico histórico, um jogão... Pena que não rolou, mas lógico que eu torceria para a Argentina", decreta.

A esposa de Alex, inclusive, está grávida da primeira filha do casal, Yarin, que deve chegar ao mundo no primeiro semestre do ano que vem, após a possível vitória da Argentina na Copa – o que, na visão do auxiliar de educação, também pode ter um significado a mais.

"Nossa filha nasce em abril do ano que vem e, como eu nasci no último ano em que a Argentina foi campeã, nada mais justo que a minha filha também nasça com a Argentina atual campeã", brinca.

Mas de onde surgiu essa paixão pelo futebol dos "hermanos"? Nem o próprio Alex sabe explicar. O fato é que, mesmo sem nunca ter estado no país vizinho (um desejo que ainda pretende realizar), ele sempre sentiu que possuía uma relação diferente com a La Albiceleste.

Tanto é que, durante a Copa do Mundo no Brasil, realizada em 2014, ele optou por comprar ingressos para assistir à partida entre Argentina e Suíça, pelas oitavas de final, na Neo Química Arena, em São Paulo. Na época, os "hermanos" venceram os suíços pelo placar de 1 a 0, com gol de Ángel Di María.

Parte do encantamento do sorocabano com a seleção argentina se deve ao fato de ter acompanhado as carreiras de importantes jogadores do país, como Claudio Caniggia, Gabriel Batistuta, Diego Maradona e o já citado Lionel Messi. "Gosto muito dele [Messi] por tudo que já fez no futebol, e hoje ele é o coração da Argentina", comenta.

Maradona, então técnico da seleção argentina, e o atacante Lionel Messi, na Copa do Mundo da África do Sul, em Joanesburgo, em junho de 2010 — Foto: Matt Dunham/AP/Arquivo 3 de 4 Maradona, então técnico da seleção argentina, e o atacante Lionel Messi, na Copa do Mundo da África do Sul, em Joanesburgo, em junho de 2010 — Foto: Matt Dunham/AP/Arquivo

Maradona, então técnico da seleção argentina, e o atacante Lionel Messi, na Copa do Mundo da África do Sul, em Joanesburgo, em junho de 2010 — Foto: Matt Dunham/AP/Arquivo

Embora a discussão sobre quem foi o maior gênio da história do futebol mundial entre Pelé e Maradona continue alimentando a rivalidade entre brasileiros e argentinos, Alex prefere não "tomar partido".

Além da seleção argentina, o auxiliar de educação ainda encontra tempo para acompanhar, mesmo que não mais com tanto afinco, ao campeonato argentino pela internet. Quando o São Paulo, time para o qual ele torce no Brasil, se classifica para disputar a Libertadores ou a Sul-Americana, ele também aproveita para ficar de olho nos clubes dos "hermanos".

"Gosto bastante dos times argentinos, principalmente quando jogam Libertadores. Um time do qual gosto bastante é o River Plate, sempre que possível acompanho os jogos deles", completa.

Time do coração de Alex no Brasil é o São Paulo — Foto: Alex Zem Fonseca/Arquivo pessoal 4 de 4 Time do coração de Alex no Brasil é o São Paulo — Foto: Alex Zem Fonseca/Arquivo pessoal

Time do coração de Alex no Brasil é o São Paulo — Foto: Alex Zem Fonseca/Arquivo pessoal

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