Transição questiona por que PF levou bolsonarista detido para sede da corporação em Brasília
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Bolsonaristas se reúnem em frente à sede da PF, durante ato de vandalismo em Brasília — Foto: Reprodução
Integrantes da equipe da transição de Lula (PT) questionam por que a Polícia Federal levou para a sede da corporação o bolsonarista detido por tentar impedir a posse do presidente eleito. O prédio foi alvo de uma tentativa de invasão por parte de radicais apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) pouco depois.
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A prisão do indígena José Acácio Tserere Xavante, apoiador de Bolsonaro, ocorreu no final da tarde de segunda-feira (12), por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) e a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), por atuar para impedir a posse de Lula, que ocorre em 1º de janeiro.
O usual é que presos pela PF em Brasília sejam levados para edifício da superintendência, que fica em outra área da cidade, e não para a sede.
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A ordem de prisão, expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), não definiu para onde o detido deveria ser levado.
Um policial ouvido pelo💥️ blog em condição de anonimato diz que a decisão de levar para a sede facilita a logística. O mesmo interlocutor afirma, entretanto, que alguns policiais reagiram com perplexidade à decisão. A análise é corroborada por outra fonte da corporação, que também pediu para não ter o nome revelado.
Após prisão, radicais atacaram o prédio, além de queimar ônibus e veículos particulares e depredar delegacia. Avaliação é que homem deveria ter sido encaminhado para superintendência, que fica em outra região da cidade.
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— Foto: g1
As cenas de vandalismo de segunda-feira (12) aumentaram a preocupação da equipe de segurança de Lula com a possibilidade de que a segurança de Brasília, no dia da posse, esteja sob responsabilidade de Anderson Torres, ministro da Justiça de Bolsonaro.
Com o blog revelou, Torres deve assumir a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) após deixar o governo Bolsonaro. Torres é delegado da PF e, para assumir o cargo no governo do DF, precisará ser cedido pela corporação – decisão que, a partir de 1º de janeiro, estará sob responsabilidade do governo Lula.
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