Policial apontado como segurança do bicheiro Capitão Guimarães é preso no Rio

Capitão Guimarães (de terno branco) e o policial civil Alzino Carvalho de Souza — Foto: Reprodução 1 de 1 Capitão Guimarães (de terno branco) e o policial civil Alzino Carvalho de Souza — Foto: Reprodução

Capitão Guimarães (de terno branco) e o policial civil Alzino Carvalho de Souza — Foto: Reprodução

O policial civil 💥️Alzino Carvalho de Souza, apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP) como segurança do bicheiro 💥️Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, se apresentou e foi preso na segunda-feira (12), na 76ª DP (Niterói), na Região Metropolitana do Rio.

O policial estava foragido desde o início de dezembro. Segundo as investigações, Alzino faz parte do grupo criminoso comandado por Capitão Guimarães. A quadrilha, de acordo com a Polícia Federal e o MP, fez levantamentos e pesquisas sobre a rotina de um juiz, de delegados e de rivais do grupo.

O bicheiro, preso no último dia 7 por suspeita de envolvimento na morte de um pastor, foi liberado da cadeia na última sexta para cumprir prisão domiciliar.

Algumas das pesquisas feitas pela quadrilha, segundo o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público estadual do Rio de Janeiro, aconteceram no interior da 66ª DP (Piabetá), na Baixada Fluminense, local onde o policial Alzino era lotado.

Um dos endereços pesquisados pelo grupo está em uma cidade da Região Serrana do Rio. As investigações comprovaram que no local mora um juiz, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

O magistrado foi o responsável pelos mandados expedidos na operação Dedo de Deus, em 2011, que mirou bicheiros da Região Serrana e da Baixada Fluminense.

De acordo com o MP, no primeiro semestre de 2023, ou seja, dez anos após a operação, a organização criminosa chegou a fazer um mapa indicando onde era a residência do magistrado, além de apontar como era a rotina próximo ao imóvel.

A foto foi encontrada nos arquivos do policial civil 💥️Alzino Carvalho de Souza.

A quebra de sigilo telefônico, com autorização judicial, revelou que o Alzino também monitorava o bicheiro 💥️Marcelo Simões Mesqueu, o Marcelo Cupim. O policial usaria o sistema oficial da Polícia Civil em busca de informações sobre Cupim.

Fotos de várias telas do sistema com informações sobre o bicheiro foram encontradas no telefone de Alzino assim como dados sobre a mulher e filhos de Marcelo Cupim, além de veículos que ele utiliza.

As investigações mostram ainda que o grupo criminoso acessou as redes sociais do delegado Pablo Valentim, da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, que tem atribuição para investigar o assassinato do pastor 💥️Fábio de Aguiar Sardinha, em julho de 2023.

Capitão Guimarães, um dos principais contraventores do Rio, é suspeito de ser o mandante do assassinato do pastor, morto em frente ao pai em um posto de gasolina, no Colubandê, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. A suspeita é que Fábio tenha desviado dinheiro da quadrilha do Capitão Guimarães.

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