Mulher afirma que foi vítima de constrangimento por causa do peso ao tentar doar sangue
Uma mulher que tentou doar sangue em uma ação do Hemorio em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, afirma que foi vítima de preconceito e constrangimento por causa do peso.
A microempresária 💥️Aline Cristina da Silva contou que o dia de alegria e solidariedade se transformou em um momento de humilhação.
“Eu perguntei o que precisava para ser uma doadora, porque eu nunca tinha doado sangue. Eu ia fazer isso pela primeira vez. Aí, eles falaram que eu não poderia ter feito tatuagem em menos de seis meses e nem piercing, em questão de exames eles iriam fazer lá dentro”, disse.
O local tinha fila e ela esperou por mais de duas horas. Depois, foi chamada por uma mulher que se identificou como Dra. Márcia.
“De cara, a médica já me olhou estranho. Ela olhou para mim, me chamou e me obrigou a subir em uma balança. Sendo que, nessa sala que me chamou para subir na balança, não era só ela, tinha outra médica e outro paciente sendo atendido. Ela pediu para que eu subisse na balança e, quando eu subi, ela simplesmente falou para mim que eu não poderia ser uma doadora. Eu perguntei o motivo e ela falou que a cadeira não era apropriada para o meu peso”, afirmou Aline.
Ela gravou um áudio da médica falando sobre a cadeira.
1 de 2 Aline afirma que sofreu constrangimento ao ter doação de sangue negada em ação do Hemorio em Itaboraí — Foto: Reprodução/ TV Globo
Aline afirma que sofreu constrangimento ao ter doação de sangue negada em ação do Hemorio em Itaboraí — Foto: Reprodução/ TV Globo
A direção do Hemorio disse que as cadeiras e macas usadas durante as ações de coleta externa têm mesmo a limitação de 120 quilos. E que, por segurança, os doadores acima deste peso são orientados a buscar a própria unidade. E que a equipe de compras do instituto está em busca de macas e cadeiras mais resistentes.
O Hemorio afirmou que quer ter acesso às imagens para identificar se houve falha da profissional e tomar medidas cabíveis.
Após esperar e ter a doação negada, ela contou que foi até a delegacia para registrar a ocorrência. Ela disse que saiu frustrada por não ter conseguido doar sangue.
“Foi humilhante, porque eu saí da minha casa para fazer uma boa ação e saí destruída, saí com uma sensação de impotência, como se eu fosse um lixo. Eu tirei um dia para fazer uma boa ação e parece que eu tirei o dia para me destruir. Eu saí dali sem respaldo nenhum. Como se a minha doação não fosse fazer diferença”, afirmou Aline.
2 de 2 Aline fez um registro na delegacia após ter doação de sangue recusada por causa do limite de peso de cadeira — Foto: Reprodução/ TV GloboAline fez um registro na delegacia após ter doação de sangue recusada por causa do limite de peso de cadeira — Foto: Reprodução/ TV Globo
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