Polícia faz operação contra quadrilha acusada de dar golpe em mais de 50 pessoas no RJ e outros estados; duas pessoas são presas

A Polícia Civil faz uma operação nesta quinta-feira (15) contra uma quadrilha acusada de estelionato contra 50 vítimas no Rio de Janeiro e em outros estados do Brasil. Duas pessoas foram presas.

Agentes da Delegacia de Defraudações (Ddef) cumprem três mandados de prisão e 12 de busca e apreensão na Região Metropolitana e interior do estado. O nome da operação é Presente de Grego.

Segundo os investigadores, os envolvidos chegavam às vítimas por meio de empréstimos bancários. Eles entravam em contato e sugeriam que elas adquirissem novos empréstimos com bonificações. Porém, os empréstimos não eram pagos e a vítima ficava com o prejuízo.

A empresa Autibank, alvo da Operação Quimera, realizada no começo de novembro, é uma ramificação do esquema criminoso que os agentes estão buscando desmantelar. A companhia não está cadastrada no Banco Central do Brasil.

Luiz Gustavo de Oliveira Fernandes foi preso na manhã desta quinta-feira (15) — Foto: Reprodução 1 de 4 Luiz Gustavo de Oliveira Fernandes foi preso na manhã desta quinta-feira (15) — Foto: Reprodução

Luiz Gustavo de Oliveira Fernandes foi preso na manhã desta quinta-feira (15) — Foto: Reprodução

Segundo o delegado titular da Ddef, Alan Luxardo, a fraude funcionava como um esquema de pirâmide. Os captadores de clientes convenciam as vítimas, muitas delas servidores públicos, a fazer empréstimos consignados.

“A modalidade principal deles era ludibriar as vítimas fazendo com que elas pegassem empréstimos consignados, com a promessa de que esse dinheiro seria investido e eles se comprometeriam a pagar os empréstimos junto às instituições financeiras”, disse Luxardo.

De acordo com o delegado, as empresas do grupo se faziam passar empresas de investimentos.

“A pessoa entregava o dinheiro, sob a promessa de altas recompensas pecuniárias mensais. As primeiras pessoas sempre recebiam nos primeiros meses, só que depois a conta não fechava”, acrescentou.

Luiz Gustavo de Oliveira Fernandes foi preso em uma casa de luxo, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo 2 de 4 Luiz Gustavo de Oliveira Fernandes foi preso em uma casa de luxo, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo

Luiz Gustavo de Oliveira Fernandes foi preso em uma casa de luxo, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo

Entre os presos estão Luiz Gustavo de Oliveira Fernandes, que foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Ceará por estelionato e associação criminosa. Ele figura como autor em 80 registros de ocorrência.

De acordo com as investigações, Luiz Gustavo está envolvido em atividades criminosas há mais de dez anos. Ele teria como estratégia mudar de cidade e criar empresas em cada uma delas para poder cometer os crimes.

Luiz foi preso em uma casa de luxo em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Victor Hugo Ferreira de Souza na chegada à Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio — Foto: Henrique Coelho/ g1 3 de 4 Victor Hugo Ferreira de Souza na chegada à Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio — Foto: Henrique Coelho/ g1

Victor Hugo Ferreira de Souza na chegada à Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio — Foto: Henrique Coelho/ g1

Também foi preso Victor Hugo Ferreira de Souza, com 27 registros de ocorrência, também acusado de estelionato e organização criminosa.

De acordo com os policiais, o grupo chamava a atenção nas redes sociais pela ostentação de veículos e lugares luxuosos. Esta seria uma forma de atrair mais vítimas.

Segundo o delegado, os integrantes da quadrilha criavam um "teatro" para incentivar clientes a fazer empréstimos consignados. Para isso, a ostentação era necessária, segundo Luxardo.

“Há diversos vídeos deles se fazendo passar por investidores, magos do mercado financeiro. São investidores de sucesso. Isso aliado a fotos, filmes, viajando, dirigindo carros de luxo, com mulheres bonitas”, disse o delegado.

“Eles criam situações, criam cenários paradisíacos para atrair as vítimas”, finalizou.

Mayara Cristina Oliveira de Souza, que tem 31 registros de ocorrência contra ela, a maioria por estelionato e organização criminosa, ainda não foi presa.

Luiz Gustavo de Oliveira Fernandes e Victor Hugo Ferreira de Souza, dois dos alvos presos em operação da Polícia Civil, em imagem postada nas redes sociais — Foto: Reprodução/ Redes sociais 4 de 4 Luiz Gustavo de Oliveira Fernandes e Victor Hugo Ferreira de Souza, dois dos alvos presos em operação da Polícia Civil, em imagem postada nas redes sociais — Foto: Reprodução/ Redes sociais

Luiz Gustavo de Oliveira Fernandes e Victor Hugo Ferreira de Souza, dois dos alvos presos em operação da Polícia Civil, em imagem postada nas redes sociais — Foto: Reprodução/ Redes sociais

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