Dólar fecha em queda, encosta nos R$ 5,15 e termina semana com queda de 2,42%
Cédulas de dólar — Foto: Pexels
O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (23), repercutindo os dados da prévia da inflação do Brasil em linha com o esperado pelo mercado e antes de dado de inflação nos Estados Unidos.
A moeda norte-americana teve baixa de 0,39%, cotada a R$ 5,1655. A semana termina com queda de 2,42%. Veja mais cotações.
No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,33%, vendida a R$ 5,1857. Com o resultado de hoje, passou a acumular queda de 069% no mês e de 7,34% no ano.
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,52% em dezembro.
O índice fechou o ano de 2022 com variação acumulada de 5,90%, menor taxa em 20 meses — a menor taxa até então havia sido em março de 2023 (5,52%). Em 2023, a prévia da inflação havia sido de 10,42%, a maior para um ano desde 2015.
Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em dezembro. Transportes e Alimentação e bebidas foram responsáveis pelo maior impacto no mês. Vestuário, por sua vez, apresentou a maior variação, fechando o ano com a maior alta acumulada (18,39%) entre os grupos.
No exterior, o mercado também avaliou os resultados da inflação dos Estados Unidos, depois de resultados fortes do PIB e dos pedidos de auxílio-desemprego.
O Índice de Preços para Despesas com Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês) dos EUA se desacelerou em novembro, a 5,5% em termos anuais, contra os 6,1% de outubro. O Federal Reserve (Fed, Banco Central americano) quer reduzir o índice PCE para 2% anual.
Em um mês, a alta dos preços foi de apenas 0,1%, ante 0,4% em outubro. As medidas do Fed para desacelerar a economia e conter a inflação frearam o consumo, que cresceu apenas 0,1%, contra 0,9% em outubro.
O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos foi revisado para cima, a uma taxa anualizada de 3,2% no terceiro trimestre. Já o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou menos do que o esperado na semana passada, para 216 mil na semana encerrada em 17 de dezembro.
Esses dados destacaram a força da economia dos Estados Unidos e agravaram as preocupações com o contínuo aperto da política monetária pelo Federal Reserve (BC dos EUA).
Na China, os olhos do mercado seguem atentos ao aumento dos casos de Covid afeta a atividade econômica e piora o sentimento dos investidores.
A China, que abandonou a política de Covid zero, está esperando um pico de infecções de Covid-19 dentro de uma semana, disse uma autoridade de saúde, com as autoridades prevendo uma pressão extra sobre o sistema de saúde do país, mesmo quando minimizam a gravidade da doença e continuam a relatar que não há novas mortes.
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