Número de motoristas que se recusaram a fazer o teste do bafômetro em SP cresce 34% em 2022

O número de motoristas que se recusaram a fazer o teste do bafômetro em São Paulo, entre janeiro e novembro de 2022, cresceu 34% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Em 2023, foram aplicadas 35.153 multas. Neste ano, entre janeiro e novembro, o número chega em 47.352.

O número de multas aplicadas por embriaguez vem caindo desde 2023. Neste ano, foram 7.742 autuações.

Multas por recusa no teste de bafômetro em SP. — Foto: Reprodução/ TV Globo 1 de 3 Multas por recusa no teste de bafômetro em SP. — Foto: Reprodução/ TV Globo

Multas por recusa no teste de bafômetro em SP. — Foto: Reprodução/ TV Globo

Segundo Ademir dos Santos, presidente da Comissão do Direito de Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, quem se recusar a fazer o teste do bafômetro comete infração gravíssima e está sujeito às mesmas penas de quem se submete ao exame e é atestado o consumo de álcool.

Multas aplicadas por embriaguez ao volante. — Foto: Reprodução/ TV Globo 2 de 3 Multas aplicadas por embriaguez ao volante. — Foto: Reprodução/ TV Globo

Multas aplicadas por embriaguez ao volante. — Foto: Reprodução/ TV Globo

Mesmo sem o teste, os policiais ou agentes de trânsito podem comprovar que o motorista está embriagado a partir de alguns sinais, como sonolência, olhos vermelhos, dificuldade no equilíbrio e fala alterada.

"E caso o agente de trânsito constate mais de um sinal, ou seja, um conjunto de sinais que alteram a capacidade do motorista, ele não vai autuar esse cidadão na recusa, mas sim na alcoolemia, por conta dos sinais", continua Santos.

No mês de novembro, pai e a filha foram atropelados e mortos por um motorista sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no dia 15 de novembro, em Guarulhos.

Pai se considerava mentor e treinador da filha. — Foto: Reprodução/ Tv Globo 3 de 3 Pai se considerava mentor e treinador da filha. — Foto: Reprodução/ Tv Globo

Pai se considerava mentor e treinador da filha. — Foto: Reprodução/ Tv Globo

Apesar de ter admitido aos policiais que estava em uma festa e tinha bebido, João não quis passar pelo teste do bafômetro e nem cedeu sangue para exames. Eles serviriam para confirmar se o motorista tinha bebido ou consumido alguma outra substância enquanto dirigia.

João Victor, de 19 anos, que dirigia uma Mitsubishi Pajero, invadiu o canteiro central da Rodovia Hélio Smidt e atropelou e matou Álvaro Gonçalves Levadinha, de 69 anos, e Jéssica Messias Levadinha, de 31, que corriam no local. Eles morreram na hora.

O 💥️SP1 entrou em contato com a defesa de João Victor, mas não teve retorno. No dia do acidente, ele foi preso em flagrante. Na semana passada, a Justiça concedeu o direito do motorista responder ao processo em liberdade.

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