Irmã de mulher achada morta na Rocinha com amiga diz não crer em briga entre elas: 'Casa intacta'
A família de Francisca Analice Mendes, de 20 anos, uma das duas jovens encontradas mortas em uma casa na Rocinha, na Zona Sul do Rio, na madrugada desta quinta-feira (29), diz não acreditar na versão de que teria acontecido uma briga e uma das mulheres teria assassinado a outra – e depois se matado.
Francisca e Stephany Paiva, de 19 anos, eram amigas de infância. A família crê que as duas foram assassinadas, mas não sabe por quem ou por qual motivo.
A versão foi inicialmente apresentada pelos policiais. O local onde os corpos foram encontrados passou por uma perícia durante a manhã. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
1 de 3 Stephany e Analice — Foto: ReproduçãoStephany e Analice — Foto: Reprodução
Familiares de Analice falaram sobre o crime na 11ª DP (Rocinha), que fica na entrada da comunidade. O crime aconteceu ainda no início da madrugada.
“Eu recebi uma ligação às 2h20, que ela e uma amiga tinham sido encontradas mortas. Ninguém sabe o que aconteceu. Todo mundo está tentando descobrir e se perguntando o que aconteceu”, disse Juliana Mendes, prima de Analice.
Segundo os familiares, a casa onde os corpos foram encontrados estava fechada, sem nenhum objeto quebrado ou com outro sinal de que teria ocorrido uma briga no local.
“Ninguém sabe por que fizeram isso com ela. Ninguém entende. Ninguém sabe. Ninguém viu nada. Ninguém escutou nenhum barulho. Não acharam nada. Não tem bagunça na casa. Não tem nada quebrado. A porta estava fechada. As luzes estavam apagadas. Quando a pessoa entrou dentro da casa, encontrou as duas mortas”, afirmou Maria de Fátima Mendes, prima de Analice.
2 de 3 Silmaria Mendes, irmã de Analice, morta a facadas na Rocinha, na Zona Sul do Rio — Foto: Reprodução/ TV GloboSilmaria Mendes, irmã de Analice, morta a facadas na Rocinha, na Zona Sul do Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo
De acordo com a família, Analice era casada e morava na Rocinha há um ano. Ela nasceu no Ceará e trabalhava em uma cafeteria em um shopping na Zona Sul do Rio.
Stephany também nasceu no Ceará, já morou em São Paulo, e chegou ao Rio de Janeiro há duas semanas para morar na comunidade com uma tia. Os corpos foram encontrados na casa onde ela estava morando.
A Polícia Militar foi acionada por volta das 4h, mas só conseguiu chegar ao local por volta das 8h, porque a área onde os corpos das jovens foram encontrados há grande circulação de criminosos.
3 de 3 Uma das entradas da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro — Foto: Lívia Torres/ TV GloboUma das entradas da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro — Foto: Lívia Torres/ TV Globo
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