Preço da gasolina sobe na semana, mas fecha ano com queda de 25%, mostra ANP

Carro é abastecido em posto de combustível — Foto: Marcelo Brandt/G1 1 de 1 Carro é abastecido em posto de combustível — Foto: Marcelo Brandt/G1

Carro é abastecido em posto de combustível — Foto: Marcelo Brandt/G1

O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país subiu esta semana, após cinco quedas seguidas, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (30) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O 💥️preço médio do litro subiu de R$ 4,93 para R$ 4,96 na semana de 25 a 31 de dezembro – alta de 0,61%. De acordo com a ANP, o valor máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,39.

No ano, no entanto, o combustível teve um recuo acentuado, de 25,1% – o preço médio do litro da gasolina encontrado pela ANP no final de 2023 foi de R$ 6,626.

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O litro do etanol hidratado subiu de R$ 3,81 para R$ 3,87 na última semana – uma alta de 1,57%. O valor mais alto encontrado pela agência nesta semana foi de R$ 6,54.

No ano, o preço médio do litro do combustível teve queda de 27,5%. No fechamento de 2023, era de R$ 5,337.

Já o preço médio do diesel passou de R$ 6,28 para R$ 6,25 o litro, um recuo de 0,48%. O valor mais alto encontrado nesta semana foi de R$ 7,67.

O combustível foi o único a ver seu preço aumentar em 2022 frente ao ano anterior: a alta foi de 23,1%.

Depois de atingirem um pico em meados do ano, os preços dos combustíveis foram beneficiados por cortes nos tributos promovidos pelo presidente Jair Bolsonaro, que buscava a reeleição. Tributos federais foram cortados, e uma lei reduziu o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrados pelos estados sobre os combustíveis.

A partir de 2023, esse cenário pode ser alterado: isso porque a isenção dos tributos federais foi programada para 'vencer' em 31 de dezembro de 2022, ao final do governo Bolsonaro.

A equipe do presidente-eleito Lula, no entanto, estaria preparando uma medida provisória para manter essa isenção por mais 60 dias – até que a presidência da Petrobras possa ser trocada e a política de preços da estatal possa contribuir para contrabalancear o aumento que será provocado nas bombas pelo restabelecimento dos tributos.

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