Vídeo exclusivo mostra reação dentro do ônibus antes e após atropelamento de bombeiro em Copacabana

Imagens de câmeras de monitoramento de dentro do ônibus da 125 (Central x General Osório), 💥️obtidas com exclusividade pelo g1, mostram o momento que o subtenente aposentado Gilson Castro da Silva, de 58 anos, que foi atropelado, arrastado e morto por um ônibus na madrugada do 1º de janeiro, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, entra na frente do coletivo. Em seguida, as imagens mostram a reação dos passageiros, que ficam alvoroçados no momento do atropelamento.

No relógio das imagens é possível ver que a hora era 4h32. No vídeo, observa-se que ele foi gravado em um computador e que aparecem três câmeras - uma que mostra o para-brisas, uma que está focada no motorista Valdir das Mercês Junior, de 28 anos, e uma terceira do interior do veículo. Em uma das câmeras, nota-se que o💥️ ônibus está completamente lotado.

Um dos equipamentos que grava o para-brisas do veículo parece estar posicionado acima da visão do motorista.

O vídeo mostra a vítima na frente do ônibus tentando pará-lo. Nota-se que💥️ Valdir fala alguma coisa para o militar. Em um trecho do vídeo, ele é cortado. Não é possível afirmar se ele foi editado ou não, e em seguida Valmir aparece em pé como se estivesse brigando com alguém. O ônibus estava cheio e as pessoas falando com o motorista.

Posteriormente, nota-se que outras pessoas aparecem como se estivessem tentando apaziguar a situação. Novamente as imagens são cortadas, e Valmir já aparece mexendo no celular.

Em outra câmera de segurança, também do ônibus, nota-se que ele arranca com o ônibus, andar por alguns metros e em seguida ele dá ré. A partir daí, já é possível perceber o corpo do militar caído no chão. Nesse instante, ele sai do banco do motorista, se abaixa dentro do veículo. Em seguida, as imagens são interrompidas.

Levado para a 12ª DP (Copacabana), Valdir teria mentido sobre o que aconteceu, informou a Polícia Civil. Menos de 24 horas após o crime, ele seria preso preventivamente por suspeita de homicídio doloso – quando há a intenção de matar.

Valmir está sendo defendido pela advogada Thais Orlando Falcão. O g1 não conseguiu localizá-la.

Em contato com o g1, amigos do motorista afirmam que ele é " tranquilo, alegre, muito família, de origem humilde, gosta de jogar bola com os amigos, os pais simples e de coração bom". Filho único, ele mora em Sulacap, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e trabalha na Viação Nossa Senhora das Graças desde 2017.

Os amigos afirmam que a família "está triste com a situação".

O motorista passou por audiência de custódia nesta quarta-feira (4). Atualmente, ele está preso na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte da capital fluminense.

Durante a audiência, conduzida pela juíza Daniele Lima Pires Barbosa, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu a manutenção da prisão de Valdir. Por sua vez, sua advogada pediu que ele respondesse em liberdade.

Na audiência, a advogada Thais Orlando Falcão pediu que Valdir ficasse se as algemas. Foi negado.

"Inicialmente, indefiro o pedido de retirada de algemas, realizada pela defesa, a uma porque o custodiado foi preso em virtude de prisão temporária por crime de homicídio qualificado, ou seja, crime violento, que demonstra a sua periculosidade; a duas porque a audiência de custódia é realizada no interior de um presídio, em sala de pequenas proporções e com corredor estreito por onde circulação juízes, advogados, servidores, defensores, promotores, além de outros presos, não se podendo garantir a integridade física de todos os presentes no local sem o uso das algemas", escreveu a juíza.

Por fim, a magistrada negou o pedido de liberdade e Valdir seguirá preso.

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