Nordeste e Norte concentram 74% das obras paradas na área da educação, diz TCU

Escola com obras paradas no Canudos, em Belém, no Pará — Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal 1 de 1 Escola com obras paradas no Canudos, em Belém, no Pará — Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

Escola com obras paradas no Canudos, em Belém, no Pará — Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

Levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) mostra que as regiões Nordeste e Norte do país concentram 73,9% das obras paralisadas no país na área de educação.

Ao todo, segundo o TCU, o Brasil tem 3.993 obras atualmente paralisadas na área. Deste total, o Nordeste soma 1.986 (49,7%), e a região Norte, 966 (24,1%). Juntas, as duas regiões somam 2.952 obras nessa situação.

Em seguida, aparecem as regiões Sudeste, 560 (14%), Centro-Oeste, 275 (6,8%) e Sul, 260 (6,5%).

Nesta sexta-feira (6), ao comandar a primeira reunião ministerial do novo governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que discutirá o assunto na próxima semana com o ministro da Educação, Camilo Santana.

"Eu não sei se é creche, eu não sei se é universidade, não sei se é instituto federal. Mas o que tiver, a gente vai ter que colocar a mão na massa para que a gente possa produzir e reconstruir, melhorando a educação, gerando emprego e pagando os salários que o povo brasileiro precisa ganhar", completou Lula na reunião ao se dirigir ao ministro da Educação.

💥️Segundo o TCU, os cinco estados com mais obras inacabadas na área de educação são:

💥️Entre as obras paralisadas, estão:

Ainda de acordo com o TCU, as obras paralisadas na área de educação já custaram R$ 12,84 bilhões – dos quais, R$ 2,04 bilhões investidos pelo governo federal.

O restante são gastos estaduais, municipais e da iniciativa privada.

O 💥️g1 questionou o MEC sobre o valor necessário para concluir as obras e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.

O levantamento do TCU é de novembro e contém os dados mais atualizados sobre a paralisação de obras na área da educação.

Em 2022, os investimentos do governo federal na área de educação caíram pelo quinto ano consecutivo, chegando ao mesmo patamar registrado em 2012 – isto é, o menor patamar em dez anos.

Diante desse cenário, a equipe de transição de governo propôs ao Orçamento de 2023 – e o Congresso Nacional aprovou – mais R$ 11,2 bilhões para a Educação em relação ao montante inicialmente proposto pelo governo Jair Bolsonaro.

Entre outros pontos, os recursos poderão ser usados para:

💥️Nordeste

💥️Norte

💥️Sudeste

💥️Centro-Oeste

💥️Sul

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