Castro diz que está ‘conversando’ para que decisão de retirar acampamento golpista no Centro do Rio seja cumprida
O 💥️acampamento bolsonarista montado há semanas no Centro do Rio será desfeito até a noite desta segunda-feira (9). Em entrevista ao 💥️Bom Dia Rio, o governador Cláudio Castro (PL) afirmou que está “conversando” para que os golpistas saiam.
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Nesta manhã, dezenas de barracas eram vistas na 💥️Praça Duque de Caxias, em frente à sede do Comando Militar do Leste. A área fica na 💥️Avenida Presidente Vargas, a mais movimentada do Centro — e a alguns metros da 💥️Central do Brasil, terminal dos trens de passageiros do Grande Rio, e do comércio popular da 💥️Saara.
O acampamento tinha grades para delimitar a área e muitos carros estacionados.
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1 de 3 Acampamento bolsonarista no Centro do Rio — Foto: Henrique Coelho/g1
Acampamento bolsonarista no Centro do Rio — Foto: Henrique Coelho/g1
“Estamos falando com o Comando Militar do Leste (CML) desde ontem [domingo, 8]. Há uma recomendação do Ministério Público Federal neste sentido também. Mas aqui no Rio é diferente, pois eles não estão em uma via pública, mas em um espaço dentro do CML. Então estamos conversando para que a decisão seja cumprida”, disse Castro.
Tão logo a entrevista de Castro terminou, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), anunciou que a prefeitura, “até a noite de hoje”, iria promover “a retirada de todos os objetos e barracas que ocupam o espaço público tomado por manifestantes que atentam contra a democracia na Praça Duque de Caxias”.
2 de 3 Governador Cláudio Castro em reunião com a cúpula de segurança — Foto: Rafael Campos/Governo do RJGovernador Cláudio Castro em reunião com a cúpula de segurança — Foto: Rafael Campos/Governo do RJ
O fim dos acampamentos golpistas em todo o país foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo dos atos antidemocráticos no Supremo Tribunal Federal (STF) — na mesma decisão, Moraes afastou Ibaneis Rocha do cargo de governador do Distrito Federal.
Na peça, Moraes determinou “💥️a desocupação e dissolução total, em 24 horas, dos acampamentos realizados nas imediações dos Quartéis Generais e outras unidades militares para a prática de atos antidemocráticos e prisão em flagrante de seus participantes”.
Segundo o ministro, os bolsonaristas acampados cometeram os seguintes crimes:
A ordem de Moraes veio em resposta ao ato terrorista do domingo, quando bolsonaristas radicais arrombaram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o STF.
3 de 3 Ato de caráter golpista no Centro do Rio fecha a Avenida Presidente Vargas no dia 15 de novembro — Foto: Reprodução redes sociaisAto de caráter golpista no Centro do Rio fecha a Avenida Presidente Vargas no dia 15 de novembro — Foto: Reprodução redes sociais
Por pelo menos duas vezes, golpistas reunidos em frente ao CML interromperam a circulação dos bondes do VLT e afetaram o trânsito da Avenida Presidente Vargas. Um desses atos ocorreu em 6 de novembro, domingo seguinte ao segundo turno das eleições. Outro foi no 15 de novembro.
Desde então, o número de bolsonaristas radicais vinha oscilando, mas o acampamento jamais foi desfeito.
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