Pacheco diz que 'minoria extremista' será identificada, investigada e punida e que CPI sobre os atos seria &

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante discurso no Senado — Foto: Reprodução/TV Senado 1 de 1 O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante discurso no Senado — Foto: Reprodução/TV Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante discurso no Senado — Foto: Reprodução/TV Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), condenou nesta terça-feira (10) os atos terroristas provocados por uma "minoria extremista" em Brasília no último domingo (8) e afirmou que os autores serão identificados, investigados e punidos.

Ele também disse que o Senado apresentará ações "de reparação de danos" e pedirá sequestro de bens e bloqueio de ativos dos terroristas.

O parlamentar deu a declaração na abertura da sessão do Senado em que foi aprovado o decreto do presidente Lula que determinou a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal ().

Foi a primeira vez que Pacheco fez uma manifestação oral sobre os atos terroristas promovidos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na capital do país.

Há dois dias, uma minoria bolsonarista radical invadiu e vandalizou os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). Os terroristas destruíram vidraças, móveis, obras de arte e outros objetos nos edifícios que sediam os Três Poderes em Brasília.

Em discurso, o presidente do Senado disse que "alguns poucos" quiseram destruir e humilhar as sedes dos Poderes da República.

Em entrevista após a aprovação do decreto de intervenção federal, Pacheco disse que considera “adequado” que as depredações às sedes dos Três Poderes sejam objeto de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

“Talvez esse fato pela gravidade, pela magnitude que essa violação democrática, essas agressões que o estado de direito sofreu no brasil, eu considero muito pertinente uma comissão parlamentar de inquérito”.

Pacheco não se comprometeu com a instalação da comissão, porque concorre à reeleição à presidência da Casa e, se perder, não será mais competente para decidir sobre o assunto.

“Estando no recesso, não havendo sessões, o pedido protocolado pela senadora Soraya Thronicke já com as assinaturas deverá ser liberado a partir de 1 de fevereiro por quem esteja na presidência do Senado Federal”.

Para uma CPI ser criada no Senado são necessárias as assinaturas de 27 senadores. O requerimento já ultrapassou os 40 apoiamentos.

Em outro momento, o parlamentar afirmou que as instituições brasileiras "são fortes" e que a democracia "prevalecerá".

O presidente do Senado disse também que o dia 8 de janeiro de 2023 precisa ser superado, mas jamais será esquecido.

O congressista afirmou ainda que os ato terroristas não são apenas uma "quebradeira geral" ou depredação do patrimônio público, mas configuram a vontade de uma minoria de "tomar de assalto a democracia brasileira".

"Eu afirmo que essa motivação, este ânimo que foi expressado por uma minoria raivosa e selvagem não vai prevalecer", declarou.

Mais cedo, nesta terça-feira, Pacheco fez uma inspeção das dependências do Congresso vandalizadas pelos bolsonaristas radicais.

A intervenção federal na área de segurança do Distrito Federal foi determinada pelo presidente Lula no dia dos atos terroristas.

A Constituição Federal determina que, decretada a intervenção pelo presidente, a medida precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

O Congresso estava em recesso, por isso, o presidente do Senado fez uma convocação extraordinária dos parlamentares para analisar a medida tomada por Lula.

O decreto já havia sido aprovado, em votação simbólica, nesta segunda-feira (9) pela Câmara dos Deputados.

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