Justiça nega pedido de liberdade para o delegado Maurício Demétrio
O💥️ juiz Bruno Monteiro Rulière, da 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal Justiça do Rio de Janeiro, 💥️negou na última terça-feira (3) o 💥️pedido de revogação da prisão preventiva do delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Maurício Demetrio. O magistrado sustenta que o policial tentou, de todas as formas, atrapalhar as investigações da qual ele é figurado.
Ex-titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), Demetrio foi preso em junho do ano passado acusado de comandar um esquema que exigia propina de lojistas da Rua Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, para permitir a venda de roupas falsificadas.
Ele responde por associação criminosa, obstrução à Justiça, lavagem de dinheiro ou ocultação de bens e cobrança de propina.
A defesa alegava excesso de prazo, mas o magistrado entendeu que não surgiu um fato novo capaz de afastar a necessidade da custódia cautelar do delegado.
Disse Rulière em trecho de sua decisão: "A que se registrar que, no caso, os fatos com relevância penal atribuídos ao réu se deram, em tese, num contexto de💥️ condutas gravíssimas de embaraço a investigações e eventuais ataques a eventuais desafetos, incluindo agentes públicos que atuaram nas investigações", escreveu o magistrado, que completou:
"Com efeito, tal situação narrada acima ganha absoluta pertinência para análise de eventual periculosidade do estado de liberdade do agente. Portanto, em sede de cognição sumária, revela-se atual e contemporâneo o risco à ordem pública causado pelo estado de liberdade do imputado".
Em nota, o advogado Leonardo Dickinson - que responde pela defesa de Demétrio - afirmou que "💥️recebeu a decisão com bastante surpresa" a decisão da Justiça do Rio.
Segundo ele, "o caso em questão trata somente da violação de sigilo funcional, acusação sem violência ou grave ameaça e, portanto, sem justificativa para a manutenção da prisão preventiva". Por fim, Dickinson disse que, "embora não tenha sido condenado, Demétrio está preso preventivamente desde junho de 2023".
De acordo com as investigações, Demetrio cobrava dinheiro para permitir a venda de produtos falsificados no município. Além do delegado, outras cinco pessoas foram presas na ação.
Os agentes apreenderam 💥️R$ 240 mil em dinheiro na casa do delegado Maurício Demétrio, 💥️além de 13 celulares e os 💥️três carros de luxo blindados.
As 💥️investigações começaram em 2023 com o depoimento de uma lojista de Petrópolis que se recusou a pagar propina de R$ 250 por semana. Dias depois de se rebelar, sua loja foi alvo de operação da delegacia chefiada por Maurício, com mais de 100 peças de roupas apreendidas.
Os promotores também acusam o delegado de cobrar propina para atrapalhar o trabalho da própria polícia, criar dossiês com dados sigilosos, e de ter tentado armar duas operações falsas.
Em uma delas, plantaria drogas em um carro usado por policiais da Corregedoria que tinham aberto uma investigação contra ele. Em outra, a ideia era influenciar o resultado de eleições.
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