Justiça Federal fixa multa de R$ 100 mil a quem tentar fechar acessos da Reduc, no RJ

1 de 2 Foto de arquivo: Bolsonaristas protestam na BR-040, na altura da Reduc, em foto de novembro de 2022 — Foto: Reprodução/TV Globo

Foto de arquivo: Bolsonaristas protestam na BR-040, na altura da Reduc, em foto de novembro de 2022 — Foto: Reprodução/TV Globo

A Justiça Federal proibiu, em caráter liminar, a promoção ou incitação ao fechamento de qualquer uma das pistas da rodovia BR-040, incluindo os acessos à Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense. A decisão é da 2ª Vara Federal de Duque de Caxias.

De acordo com a decisão, a pena de multa pode chegar a R$ 100 mil para cada infrator.

O pedido foi feito pela Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora-Rio, responsável pela via.

Por medida de segurança, na segunda-feira (9), um dia após a invasão de terroristas bolsonaristas ao Congresso Nacional, ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal (STF), o policiamento foi reforçado no acesso à Reduc.

"A motivação é impedir a turbação ou esbulho da posse das rodovias federais, em especial a Rodovia Washington Luiz, BR-040, bem como impedir a interrupção da circulação de veículos no leito da via", explica o Ministério Público Federal (MPF).

Além disso, a Justiça determinou a remoção imediata de "quaisquer materiais que venham a ser utilizados com o intuito de obstar ou dificultar o tráfego no trecho da rodovia". Em caso de resistência, 💥️a Polícia Militar poderá ser acionada.

2 de 2 Bolsonaristas começam a deixar acampamento em frente ao Comando Militar do Leste — Foto: Henrique Coelho / g1

Bolsonaristas começam a deixar acampamento em frente ao Comando Militar do Leste — Foto: Henrique Coelho / g1

Bolsonaristas desmontaram o acampamento golpista no Centro do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (9). A base estava montada desde meados de novembro.

Faixas com dizeres antidemocráticos foram recolhidas das grades que cercavam barracas e tendas na Praça Duque de Caxias, em frente ao Comando Militar do Leste (CML), na Avenida Presidente Vargas.

Durante a retirada, os radicais agrediram e ameaçaram jornalistas. Um fotógrafo recebeu tapas enquanto registrava a movimentação.

“Eu estava fazendo as imagens fotográficas aqui na Central, com a desmontagem desse acampamento bolsonarista quando fui, literalmente, agredido por alguns que não gostaram da minha atitude em relação às fotos que foram tiradas", disse Marcos Vidal, que é repórter fotográfico da Agência Futura e estava trabalhando para o jornal Folha de São Paulo.

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