Acampamento golpista deixa 22,4 toneladas de lixo no Centro do Rio, diz Comlurb

1 de 3 Comlurb fez a limpeza da frente do Comando Militar do Leste, no Centro do Rio — Foto: Divulgação

Comlurb fez a limpeza da frente do Comando Militar do Leste, no Centro do Rio — Foto: Divulgação

Manifestantes bolsonaristas deixaram um rastro de poluição após 60 dias em frente ao Comando Militar do Leste, na Praça Duque de Caxias, no Centro do Rio de Janeiro. Segundo a Comlurb, 22,4 toneladas de lixo foram removidas do local após desocupação do acampamento golpista.

Um total de 36 profissionais trabalharam na limpeza da área, incluindo 23 garis, dois supervisores, um operador e dez motoristas. Também foi utilizado maquinário como pá carregadeira, dois caminhões compactadores e cinco basculantes.

2 de 3 Comlurb fez a limpeza da frente do Comando Militar do Leste, no Centro do Rio — Foto: Divulgação

Comlurb fez a limpeza da frente do Comando Militar do Leste, no Centro do Rio — Foto: Divulgação

A equipe precisou fazer 17 viagens para recolher e transportar todo o lixo. De acordo com a Comlurb, eles ainda utilizaram dois caminhões pipa e uma van moto bomba para fazer uma limpeza com 💥️25,2 mil litros de água de reuso e detergente.

A companhia afirmou que fez o serviço por solicitação do Comando Militar do Leste, já que a área é responsabilidade do Exército, e que foi acionada após a conclusão do primeiro desmonte do acampamento golpista, no fim da noite desta terça-feira (10).

3 de 3 Bolsonaristas deixam acampamento em frente ao Comando Militar do Leste — Foto: Henrique Coelho / g1 Rio

Bolsonaristas deixam acampamento em frente ao Comando Militar do Leste — Foto: Henrique Coelho / g1 Rio

A desocupação atendeu a uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, relator do processo dos atos antidemocráticos no Supremo Tribunal Federal (STF). Na mesma decisão, Moraes afastou Ibaneis Rocha do cargo de governador do Distrito Federal.

Na peça, Moraes determinou “a desocupação e dissolução total, em 24 horas, dos acampamentos realizados nas imediações dos Quartéis Generais e outras unidades militares para a prática de atos antidemocráticos e prisão em flagrante de seus participantes”.

Segundo o ministro, os bolsonaristas acampados cometeram os seguintes crimes:

A ordem de Moraes veio em resposta ao ato terrorista do domingo (8), quando bolsonaristas radicais arrombaram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o STF.

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