Ex-ministros da Defesa destacam papel de 'conciliação' de Múcio e defendem permanência na pasta

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, em imagem de 2023 — Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO 1 de 1 O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, em imagem de 2023 — Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, em imagem de 2023 — Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

Em reunião virtual na manhã desta quarta-feira (12) ex-ministros da Defesa defenderam enfaticamente a permanência no cargo do atual titular pasta, José Múcio Monteiro.

O recado foi passado para o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) que já ocupou o cargo na gestão Dilma Rousseff.

Os ex-ministros destacaram o papel de conciliação de Múcio com as Forças Armadas e lembraram que ele foi escalado por Lula para cumprir essa missão.

No PT, Jaques Wagner é lembrado como opção para assumir o cargo de ministro da Defesa, no lugar de Múcio.

Os petistas iniciaram um processo de fritura do atual ministro, o que na avaliação dessas ex-ministros é um grande erro.

Além de Jaques Wagner, participaram da reunião os ex-ministros Nelson Jobim (Lula), Aldo Rebelo (Dilma), Raul Jungmann (Temer) e Fernando Azevedo (Bolsonaro).

“Nossa preocupação é reforçar o apoio ao ministro Múcio. Ele está com um bom relacionamento com as Forças. Ele foi escalado para fazer a conciliação. Esse é o papel dele. E Múcio está fazendo isso muito bem. Então, agora, não faz sentido atirar pedras”, disse ao blog um dos participantes da reunião.

Desde novembro do ano passado, os ex-ministros da Defesa mantêm um grupo em um aplicativo de mensagens, onde discutem temas relacionados à pasta que chefiaram.

Também foi discutida a necessidade de deixar claro que – depois da tentativa de golpe com toda violência por meio do ataque ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal – os desdobramentos dos episódios serão conduzidos pela Justiça e pelo Legislativo.

Um dos presentes fez um alerta adicional de que, mesmo com a gravidade do fato que feriu a alma da nação, "não se pode tomar decisões com base na emoção" para evitar ampliar o episódio e não paralisar o país por causa de uma minoria bolsonarista radical.

Segundo esses relatos, Jaques Wagner ficou de levar ao presidente Lula todas as ponderações dos ex-ministros.

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