Operação do MPRJ mira traficantes de complexo em Teresópolis; Investigação aponta controle das ações de dentro de presídio no Ri

Prisões durante operação em Teresópolis após investigação do MPRJ — Foto: Paola Oliveira/g1 1 de 3 Prisões durante operação em Teresópolis após investigação do MPRJ — Foto: Paola Oliveira/g1

Prisões durante operação em Teresópolis após investigação do MPRJ — Foto: Paola Oliveira/g1

Agentes do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) realizam, na manhã desta sexta-feira (13), uma operação em Teresópolis, na Região Serrana do Rio, contra traficantes de drogas do Complexo PPR, formado pelas comunidades do Perpétuo, Pimentel e Rosário.

Pela primeira vez drones foram utilizados numa investigação do Gaeco para identificar os criminosos e suas ações.

Complexo PPR, em Teresópolis, monitorado com uso de drone em investigação do Gaeco/MPRJ — Foto: Reprodução MPRJ 2 de 3 Complexo PPR, em Teresópolis, monitorado com uso de drone em investigação do Gaeco/MPRJ — Foto: Reprodução MPRJ

Complexo PPR, em Teresópolis, monitorado com uso de drone em investigação do Gaeco/MPRJ — Foto: Reprodução MPRJ

Dos 13 mandados de prisão preventiva expedidos pela 2ª Vara Criminal de Teresópolis, seis foram cumpridos. Entre os presos estavam duas mulheres, das quais uma já usava tornozeleira eletrônica. Um alvo segue foragido. Outros seis já estavam presos.

Operação começou nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (13) contra traficantes do Complexo PPR, em Teresópolis — Foto: Paola Oliveira/g1 3 de 3 Operação começou nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (13) contra traficantes do Complexo PPR, em Teresópolis — Foto: Paola Oliveira/g1

Operação começou nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (13) contra traficantes do Complexo PPR, em Teresópolis — Foto: Paola Oliveira/g1

A ação, que com apoio da Polícia Militar, Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal, também busca cumprir 13 mandados de busca e apreensão. Drogas também já foram apreendidas com a ajuda de cães farejadores.

Segundo as investigações, Robson Francisco da Costa, conhecido como 'Cavalo', chefe de uma facção criminosa em Teresópolis, mesmo preso no Complexo Penitenciário de Bangu, mantém o controle, domínio e liderança das atividades do grupo, inclusive aproveitando-se para estabelecer, dentro do presídio, novas conexões para a expansão do domínio territorial do bando.

O traficante reforçou, dentro do cárcere, laços de parceria e cooperação com integrantes de facção criminosa que atuam no Complexo da Penha, localizado na capital. Os investigadores concluíram, a partir de depoimentos, que do local saíam drogas e armas para abastecer o tráfico em Teresópolis.

Além disso, "estariam treinando os traficantes do município serrano, fato comprovado pelo aumento significativo do número de confrontos armados com a polícia ocorridos no Complexo PPR, além das fartas apreensões de crack, que giraram em torno de 200 mil pedras, durante o ano de 2022", disse o MPRJ.

Diante dos fatos apurados, a pedido do GAECO/MPRJ, o Juízo determinou que “Cavalo” seja transferido para um presídio federal, fora do estado do Rio de Janeiro, "e colocado sob o Regime Disciplinar Diferenciado, que prevê a permanência do presidiário em cela individual, com limitações ao direito de visita e ao direito de saída da cela".

Segundo a denúncia, a violência empregada pelos traficantes contra as forças de segurança "ficou ainda mais evidenciada a partir de evento ocorrido no dia 18 de maio de 2022, quando três equipes de policiais militares se dirigiram à comunidade do Perpétuo, com o intuito de apurar denúncia sobre a existência de elementos armados e, em plena luz do dia, foram recebidos a tiros, tendo um policial militar sido baleado”.

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