Terroristas danificaram 14 obras de arte no Senado; restauração pode custar R$ 1 milhão

Bolsonaristas radicais danificaram 14 obras de arte do Senado durante os atos terroristas e golpistas de 8 de janeiro, afirmou nesta sexta-feira (13) a coordenadora do Museu do Senado, Maria Cristina Monteiro.

De acordo com ela, o custo de restauração pode chegar a R$ 1 milhão.

Os bolsonaristas invadiram e depredaram o Congresso, no Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Maria Cristina, foram obras danificados no Senado:

Quadros pintados a óleo dos rostos de todos os ex-presidentes do Senado também foram alvos dos criminosos — Foto: Elisa Clavery/g1 1 de 1 Quadros pintados a óleo dos rostos de todos os ex-presidentes do Senado também foram alvos dos criminosos — Foto: Elisa Clavery/g1

Quadros pintados a óleo dos rostos de todos os ex-presidentes do Senado também foram alvos dos criminosos — Foto: Elisa Clavery/g1

Além destas obras, uma cadeira assinada pelo arquiteto e designer Jorge Zalszupin também foi danificada. O objeto ficava no espaço destinado ao “cafézinho” do Senado.

“Além de objetos históricos, temos obras de arte e também movelarias assinadas por designers, como o Jorge Zalszupin, Sergio Rodrigues, Oscar Niemeyer”, disse.

Maria Cristina afirmou que, em um primeiro momento, estão sendo empregados recursos do Orçamento do Senado para bancar a restauração dos estragos na Casa.

“A gente precisa detalhar o valor da restauração. Não temos o valor detalhado, mas varia de R$ 800 mil a R$ 1 milhão. Acredito que seja para menos. Quer dizer, eu espero”, afirmou Maria Cristina.

Ela afirmou que muitas das obras serão recuperadas pela própria equipe de restauradores do Senado. Outras vão precisar de parcerias para acelerar o processo.

Não há uma data estimada para conclusão do processo. Até lá, o Museu do Senado ficará fechado para visitação.

“Em breve, muito em breve vamos conseguir recuperar todas essas peças e a gente vai poder reabrir o museu, como era antes ou o mais próximo do que era antes, porque a nossa prioridade é realmente fazer com que a vida volte ao normal. A gente precisa devolver esse espaço que pertence aos cidadãos do Brasil”, afirmou a coordenadora do Museu.

Maria Cristina afirmou ainda que nenhuma peça do acervo desapareceu.

"Felizmente o Senado foi poupado. Não houve desaparecimento de peças. Teve muita depredação mesmo, quebraram muita coisa, mas não chegaram a levar nada”.

Segundo Maria Cristina, o Senado estuda colocar uma película antivandalismo nas vidraças da Casa, para dificultar novas tentativas de invasão.

A questão está sendo discutida com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pela conservação dos prédios tombados em Brasília.

“A gente pretende colocar uma película antivandalismo, porque aí você dificulta a entrada, a quebra do vidro e preserva melhor a segurança. Isso em toda parte onde tem vidro na Casa, não só no Museu”, afirmou.

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