Ibovespa sobe mais de 2%, puxada por Petrobras

Ibovespa — Foto: Pixabay 1 de 1 Ibovespa — Foto: Pixabay

Ibovespa — Foto: Pixabay

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, interrompeu uma sequência de três quedas consecutivas e fechou o pregão desta terça-feira (17) em alta. O movimento refletiu o avanço dos preços do petróleo no exterior e a repercussão dos mais recentes dados econômicos da China.

Ao final do pregão, o Ibovespa subiu 2,04%, aos 111.439 pontos. Veja mais cotações.

Entre os destaques desta terça-feira, os papéis da Petrobras acompanharam a alta nos preços do petróleo no exterior e avançaram mais de 2%, ficando entre os maiores ganhos do Ibovespa na sessão. O cenário econômico brasileiro e os desdobramentos envolvendo a Americanas também seguem no radar - hoje, os papéis da varejista chegaram a subir mais de 17%, mas inverteram o sinal ao longo do dia e fecharam com queda de 2,06%, cotados a R$ 1,90.

Na segunda-feira, o índice recuou 1,54%, a 109.212 pontos. Com o resultado de hoje, o Ibovespa passou a acumular um ganho de 1,55% no ano.

O grande destaque da agenda econômica global nesta terça é o PIB chinês, que embora tenha ficado abaixo da meta oficial, apresentou um resultado melhor do que o projetado pelo mercado. Enquanto a economia do país subiu 3%, as expectativas eram de alta de 1,6%.

Outros indicadores econômicos da China também vieram acima do esperado. Em dezembro, as vendas no varejo caíram 1,8%, quando a projeção era de queda mais acentuada, de 7%. Já a produção industrial avançou 1,3% no mesmo mês, contra estimativas de alta de 0,8%.

A China é a segunda maior economia do mundo e um dos principais demandantes de diversos produtos e commodities. Assim, o mercado sempre está atento ao crescimento econômico do país tendo em vista que essa trajetória pode determinar mais ou menos demanda para exportadores do mundo todo.

Ainda no cenário externo, investidores aguardam a divulgação dos dados de inflação ao produtor, vendas no varejo e produção industrial nos Estados Unidos amanhã, além de avaliarem a temporada de resultados corporativos, que já teve início por lá.

No Brasil, a agenda econômica segue esvaziada, mas o mercado permanece atento à participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Fórum Econômico Mundial, em Davos. Nesta terça-feira, o ministro afirmou que é possível zerar o déficit nas contas do governo em até dois anos.

Ontem, Haddad já havia dito que um novo arcabouço fiscal para o país deve ser apresentado até abril. Nesse cenário, investidores seguem aguardando novas sinalizações sobre os rumos da economia.

No noticiário corporativo, as atenções do mercado seguem voltadas para a Americanas. Nesta terça-feira, o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, afirmou que está fornecendo dados para ajudar a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a determinar se houve uso de informações privilegiadas com as ações da varejista.

Na semana passada, a empresa informou que detectou "inconsistências contábeis" no valor de R$ 20 bilhões e chegou a entrar com um pedido de Tutela de Urgência Cautelar. Na última sexta-feira (13), o juiz deu o prazo de 30 dias para que a empresa avalie se vai pedir recuperação judicial.

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