Risco de quebra, colapso no setor e prejuízos à economia: o que diz a Americanas para pedir recuperação judicial

Unidade das Lojas Americanas, em Sorocaba (SP), fechada após expediente — Foto: Eduardo Ribeiro Jr./g1 1 de 1 Unidade das Lojas Americanas, em Sorocaba (SP), fechada após expediente — Foto: Eduardo Ribeiro Jr./g1

Unidade das Lojas Americanas, em Sorocaba (SP), fechada após expediente — Foto: Eduardo Ribeiro Jr./g1

A Americanas entrou com um pedido de recuperação judicial nesta quinta-feira (19), aceito pela Justiça no fim da tarde.

As dívidas da empresa somam💥 R$ 43 bilhões, divididas entre aproximadamente 16,3 mil credores. Com o pedido aceito, a companhia entra em "prazo de blindagem" e tem dívidas suspensas por 180 dias para que consiga negociar com os credores.

A empresa varejista elencou uma série de motivos para justificar o pedido de recuperação judicial. Entre eles, cita a consolidação da marca entre os brasileiros e até a presença no "Big Brother Brasil" como exemplo disso.

💥️Abaixo, separamos os argumentos da Americanas em quatro blocos.

Primeiro, a empresa explica por que fez o pedido com tanta urgência:

Por tudo isso, ela alega que "viu-se sem saída": s💥️e a recuperação judicial não acontecesse, ela correria risco de quebrar.

Depois, passa contextualizar a dificuldade financeira que enfrenta:

No texto, a empresa afirmou que 💥️"precisa do apoio e da compreensão do Poder Judiciário e dos credores para superar essa crise" e explica que todo o colapso financeiro se deu após ter revelado ao mercado as inconsistências contábeis, destacando que 💥️"ainda é cedo para precisar o que aconteceu e quem são os efetivos responsáveis".

Apesar de tudo isso, a companhia afirma que sua operação ainda é viável:

Por fim, cita os impactos que uma eventual quebra poderia ter:

💥️LEIA TAMBÉM:

O escândalo contábil da Americanas começou na semana passada, quando a empresa informou que havia descoberto "inconsistências em lançamentos contábeis" no valor de R$ 20 bilhões.

Com isso, o então presidente da companhia, Sergio Rial, e o diretor de relações com investidores, André Covre, decidiram deixar a companhia, menos de dez dias após serem empossados.

Desde então, a companhia viu as ações derreterem na bolsa de valores brasileira, perdendo mais de R$ 8 bilhões em valor de mercado em apenas dois dias. 💥️Veja a cronologia dos fatos.

O que você está lendo é [Risco de quebra, colapso no setor e prejuízos à economia: o que diz a Americanas para pedir recuperação judicial].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.

Wonderful comments

    Login You can publish only after logging in...