Vídeos mostram operações que prenderam no Rio chefes do tráfico de Minas Gerais e do Ceará

Imagens gravadas pela polícia do Rio (💥) mostram a prisão de dois traficantes de outros estados que se refugiavam na capital fluminense, nesta quinta-feira (19). Eles estavam foragidos e, de longe, comandavam o tráfico de drogas em cidades de Minas Gerais e do Ceará.

A prisão do traficante mais procurado de Minas, 💥️João Felipe Alves da Silva, o 💥️Bin, contou com a participação da equipe de elite da Polícia Civil, a Coordenadoria de Operações Especiais (Core), que usou 💥️dois helicópteros e 💥️veículos blindados.

Agentes da Core na casa onde foi preso o traficante — Foto: Reprodução/TV Globo 1 de 5 Agentes da Core na casa onde foi preso o traficante — Foto: Reprodução/TV Globo

Agentes da Core na casa onde foi preso o traficante — Foto: Reprodução/TV Globo

Operações e aeronaves só podem ser usadas pela polícia do Rio em caráter excepcional desde 2023, no início da pandemia, por decisão do Supremo Tribunal Federal.

As imagens feitas por um dos helicópteros hoje mostram os blindados passando por barricadas. Bandidos atiraram na direção dos policiais

A equipe da Core chegou à casa do traficante na Cidade Alta, em Cordovil, assim que amanheceu. O bandido percebeu a presença da polícia, correu, pegou uma mochila e tentou fugir, mas os agentes logo entraram na casa.

Blindado da Core passa por barricadas na Cidade Alta — Foto: Reprodução/TV Globo 2 de 5 Blindado da Core passa por barricadas na Cidade Alta — Foto: Reprodução/TV Globo

Blindado da Core passa por barricadas na Cidade Alta — Foto: Reprodução/TV Globo

João Felipe Alves da Silva na foto do cartaz de procurado (E) e preso nesta quinta — Foto: Reprodução 3 de 5 João Felipe Alves da Silva na foto do cartaz de procurado (E) e preso nesta quinta — Foto: Reprodução

João Felipe Alves da Silva na foto do cartaz de procurado (E) e preso nesta quinta — Foto: Reprodução

Com João Felipe foram apreendidos 9 celulares, um computador, identidades e CPF falsos, cadernos com anotações do tráfico, um carro clonado, uma pistola com numeração raspada e um kit rajada, que transforma a pistola numa metralhadora.

João Felipe Alves da Silva estava foragido havia um ano e meio, quando foi condenado a 💥️134 anos de prisão por integrar umas das maiores quadrilhas do país, responsável pela distribuição de drogas na região metropolitana de belo horizonte e de abastecer comunidades aqui do rio com cocaína.

O traficante também foi assessor parlamentar da Câmara Municipal de Vespasiano, perto da capital mineira.

Material apreendido com João Felipe Alves da Silva, o Bin — Foto: Reprodução 4 de 5 Material apreendido com João Felipe Alves da Silva, o Bin — Foto: Reprodução

Material apreendido com João Felipe Alves da Silva, o Bin — Foto: Reprodução

A segunda prisão do dia em cenário de férias. Um traficante do Ceará era frequentador da Praia de 💥️São Conrado, na Zona Sul, e curtia a bela manhã de sol.

Além de praias ele também gostava de se exibir em redes sociais. Em publicações, 💥️Messias Tales de Souza Izídio aparece com armas.

Prisão de traficante do Ceará na Praia de São Conrado — Foto: Reprodução 5 de 5 Prisão de traficante do Ceará na Praia de São Conrado — Foto: Reprodução

Prisão de traficante do Ceará na Praia de São Conrado — Foto: Reprodução

Ele é considerado o chefe de uma das maiores facções criminosas de Fortaleza. Havia fugido para a favela da Rocinha, onde tinha se aliado a bandidos da região já fazia um ano.

Segundo as investigações, mesmo de longe, Messias comandava a quadrilha dele no Nordeste, e poderia estar enviando armas do Rio para o Ceará.

Messias Tales de Souza Izídio já foi indiciado pela prática de crimes como tráfico de drogas e homicídio. Ele é suspeito de mandar executar um amigo de infância porque a vítima repassava informações da quadrilha.

Não bastassem os bandidos do Rio, a presença de traficantes de outros estados, é cada vez mais comum: “Já houve uma dezena de criminosos neutralizados, presos de todos os estados do Norte, Nordeste a gente acredita que mais de uma centena de lideranças estejam escondidas no Rio de Janeiro”, disse Oliveira.

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