AGU pede bloqueio de bens de 40 detidos durante atos golpistas de 8 de janeiro
A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma nova ação na Justiça em que pede o bloqueio de bens de 40 pessoas detidas durante os atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília.
Essa é a segunda ação do tipo movida pela AGU. Na primeira, foi pedido bloqueio de bens de pessoas e empresas suspeitas de financiar o transporte dos bolsonaristas radicais, que invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso e a sede do Supremo Tribuna Federal (STF).
Em ambas as ações, o objetivo da AGU é "assegurar que os bens dos acusados possam ser utilizados para ressarcir o patrimônio público em caso de posterior condenação definitiva."
"O valor total que a AGU pede para ser bloqueado em ambas as ações, R$ 18,5 milhões, leva em consideração relatórios de estimativas de danos apresentados pelo Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal (STF), Senado Federal e Câmara Federal", informou a AGU em nota.
No pedido, a Advocacia-Geral pede que sejam indisponibilizados "imóveis, veículos, valores em contas financeiras e outros bens dos envolvidos".
O órgão informa que este novo pedido foi elaborado a partir de documentos da Polícia Civil do Distrito Federal e da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que decretou a prisão dos acusados de envolvimento nos atos golpistas.
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