Presidente do Uruguai, que se encontra com Lula na quarta, critica países em encontro de líderes

Luis Lacalle Pou, do Uruguai, em 24 de janeiro de 2023 — Foto: Agustin Marcarian/Reuters 1 de 1 Luis Lacalle Pou, do Uruguai, em 24 de janeiro de 2023 — Foto: Agustin Marcarian/Reuters

Luis Lacalle Pou, do Uruguai, em 24 de janeiro de 2023 — Foto: Agustin Marcarian/Reuters

O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, participou do encontro de presidentes dos países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) em Buenos Aires com críticas à natureza do evento e a alguns dos países que compõem o grupo por "não respeitarem a democracia, os direitos humanos ou as instituições" —ele não citou quais são esses países.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viaja a Montevidéu na quarta-feira (25) para um encontro a sós com Lacalle Pou.

Nesta terça-feira, em Buenos Aires, o uruguaio fez críticas à reunião de líderes tanto em seu discurso como na entrevista coletiva após o evento.

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O presidente do Uruguai questionou o que ele chamou de “ideologização” do encontro.

“Não pode haver aqui um clube de amigos ideológicos. É na variedade que está a força desta organização. Nós erramos em dar um matiz ideológico à Celac. [É preciso ter] cuidado com a tentação ideológica em fóruns internacionais”, disse ele.

Segundo o jornal argentino “La Nación”, Lacalle Pou ficou no canto da mesa durante o encontro dos presidentes.

O discurso que antecedeu o de Lacalle Pou foi o do presidente de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves.

Gonsalves fez críticas ao ataque aos prédios dos três poderes no Brasil no dia 8 de janeiro.

Lacalle Pou começou seu discurso afirmando que todos no encontro condenam as ações em Brasília.

O conservador-liberal uruguaio então fez a maior crítica de seu discurso: “Há países aqui que não respeitam a democracia, os direitos humanos ou as instituições. Não tenhamos uma visão hemiplégica (paralisia de metade do corpo) por afinidade ideológica”.

A reunião tem a participação de representantes de Venezuela e Cuba, que foram recebidos "de braços abertos" por Alberto Fernández. O cubano Miguel Díaz-Canel participou presencialmente, enquanto Nicolás Maduro desistiu de viajar a Buenos Aires alegando haver um plano de "'agressões" da "direita neofascista" contra sua delegação.

Além de Fernández, a reunião é marcada pela presença em peso de líderes de esquerda, como Lula, o chileno Gabriel Boric e o colombiano Gustavo Petro, que, entre eles têm mais afinidade que o uruguaio Lacalle Pou.

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