Operação no Rio mira quadrilha especializada em estelionato; um homem foi preso
Câmera flagrou suspeito de estelionato do lado de fora de uma agência bancária — Foto: Divulgação
A Polícia Civil do RJ iniciou nesta quarta-feira (25) a 💥️Operação Alicantina, contra uma quadrilha especializada em 💥️estelionato e 💥️furto mediante fraude. Até o momento, um homem de 58 anos foi preso em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. Outras duas pessoas são procuradas.
Na casa do suspeito, os agentes encontraram máquinas e cartões de crédito, além de papéis para falsificação de documentos.
Segundo a polícia, os alvos são:
Agentes da 107ª DP (Paraíba do Sul) saíram para cumprir mandados nos bairros de Santa Cruz e Guaratiba, na Zona Oeste da capital do Rio; e em Itaguaí, na Baixada Fluminense.
De acordo com as investigações, a quadrilha atuava em todo o estado, principalmente nos municípios de Petrópolis, na Região Serrana; e em Paraíba do Sul e Paty do Alferes, no Centro-Sul Fluminense.
As vítimas do grupo eram clientes de instituições bancárias, na maioria idosos, que realizam saques em caixas eletrônicos.
Segundo a Polícia Civil, todos os envolvidos possuem passagem por estelionato e furto mediante fraude e clonagem de cartão.
2 de 2 Momento em que os suspeitos usam os dados de uma vítima para acessar o caixa eletrônico — Foto: DivulgaçãoMomento em que os suspeitos usam os dados de uma vítima para acessar o caixa eletrônico — Foto: Divulgação
De acordo com as investigações, a quadrilha tinha um modo de atuação para tirar o dinheiro dos alvos. O grupo ia até uma agência bancária e um homem ficava do lado de fora, observando possíveis vítimas. Quando a pessoa era identificada, ele comunicava aos comparsas.
Outros dois bandidos se posicionavam nos caixas eletrônicos ao lado da vítima. Quando ela terminava de usar o equipamento, um deles a abordava, dizendo que havia esquecido um suposto recibo.
O papel orientava o cliente a trocar de senha, caso não fizesse, pagaria uma multa. Um dos bandidos, então, se propunha a orientar a vítima durante a suposta troca de senha. Por fim, ele alegava que não tinha dado certo, e o outro comparsa entrava em ação, oferecendo ajuda.
Neste momento, o segundo golpista usava os dados bancários e sacava dinheiro da conta. Uma das vítimas perdeu R$ 2,5 mil.
Os investigadores afirmam que os principais alvos eram os clientes mais velhos. Os golpistas tentavam conquistar a confiança dos idosos para aplicar os golpes.
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