Empresários se opõem a queda artificial, mas concordam com Lula em críticas aos juros de 13,75% e esperam corte ainda este ano

Empresários são contra a reedição de uma queda artificial na taxa básica de juros da economia – como a realizada pelo governo Dilma Rousseff.

O setor concorda, no entanto, com as críticas recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos juros elevados praticados atualmente pelo Banco Central para reduzir a inflação. A taxa Selic está estável em 13,75% ao ano.

Em conversa com o 💥️blog, empresários disseram que podem, em breve, engrossar publicamente as críticas de Lula sobre esse patamar de juros. Segundo eles, não faz sentido que o Brasil tenha a maior taxa de juros real do mundo.

A expectativa deles é que o BC comece a reduzir a taxa Selic ainda neste ano, incentivando investimentos.

Lula tem sido criticado por economistas do mercado financeiro quando dispara contra os juros altos – uma postura que pressiona o Banco Central a reduzir a Selic.

Os empresários, contudo, não endossam essas críticas do mercado. Afinal, os juros altos encarecem seus custos financeiros e operacionais de quem precisa investir.

Os empresários vão aguardar, porém, até que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, divulgue sua proposta de novo arcabouço fiscal. Haddad diz que pretende divulgar o texto até abril.

Segundo esses empresários, a proposta pode ser a evidência necessária para dar credibilidade ao compromisso, firmado durante a campanha, de controle das contas públicas.

Se for criada e aprovada, a nova âncora fiscal daria condições ao Banco Central para começar a reduzir os juros ainda este ano.

Dicionário da crise: o que significam as expressões ‘teto de gastos’, ‘âncora fiscal’ e ‘Selic’

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