Após atos golpistas, DF vai reforçar segurança no Congresso para posses e eleição dos presidentes
O governo do Distrito Federal vai reforçar a segurança na Esplanada dos Ministérios e nos arredores do Congresso para a posse dos novos deputados federais e senadores, eleição dos presidentes da Câmara e do Senado e para a primeira sessão do ano no Legislativo.
As posses e a eleição ocorrem no dia 1º de fevereiro e, no dia seguinte, o Congresso retoma as atividades após o recesso.
A Polícia Legislativa do Senado solicitou na quarta-feira (18) apoio da Secretaria de Segurança Pública do DF. O pedido, que foi enviado ao interventor na Segurança do DF, Ricardo Cappelli, será atendido, de acordo com o Senado.
Nesta terça (24), as secretarias de Polícia da Casa e a de Segurança do DF se reuniram para discutir medidas que serão tomadas. O acesso do público à Esplanada será fechado.
A Polícia Militar de Brasília fará a segurança na parte externa, ao redor do Congresso, e na Esplanada.
A Polícia Legislativa, no documento em que pede o reforço, alega eventuais riscos no dia da posse devido aos ataques do dia 8 de janeiro, em que bolsonaristas invadiram as sedes dos Três Poderes.
"Diante da conjuntura nacional, esta Secretaria de Polícia identificou como cenários de riscos a invasão em áreas não autorizadas, a tomada de refém, a presença de atirador ativo, ameaça de explosivo e ainda, a sabotagem em infraestruturas críticas", diz o ofício.
De acordo com o pedido, muitas autoridades, inclusive os presidentes da República, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso, participarão das cerimônias. É praxe o presidente da República comparecer à sessão de abertura dos trabalhos do parlamento, prevista para o dia 2 de fevereiro.
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