Guerra do tráfico com a milícia por territórios da Zona Oeste atinge mais de 100 mil habitantes da região
Cenas da guerra: bandidos se exibem com armas nas redes sociais e moradores veem barricadas com fogo para evitar a chegada da polícia — Foto: Reprodução
A guerra da maior facção contra a milícia na Zona Oeste do Rio tem levado medo e terror para pelo menos 💥️100 mil pessoas que vivem nas comunidades e bairros conflagrados dessa região. Os confrontos já duram pelo menos 10 dias.
O número de moradores afetados pode ser ainda maior, já que os dados disponíveis sobre a população desses locais são do último Censo do IBGE, de 2010.
O que não tem mudado é a rotina de tiroteios, toques de recolher e sinalizações imposta a moradores para acessar suas casas. Em alguns lugares, os motociclistas são proibidos de usar capacetes e motoristas não podem andar com os vidros fechados.
2 de 2 Avisos na Gardênia e na Muzema: Zona Oeste conflagrada — Foto: ReproduçãoAvisos na Gardênia e na Muzema: Zona Oeste conflagrada — Foto: Reprodução
Na terça-feira (24), vídeos de confrontos entre traficantes e milicianos podiam ser vistos nas redes sociais, assim como 💥️avisos de toque de recolher. Foi assim na Comunidade da Chacrinha, na Praça Seca, em partes da Gardênia Azul, e na Muzema, que fica no Itanhangá, onde o horário limite para deixar de transitar pelas ruas era 💥️20h.
Desde maio de 2022, traficantes têm avançado pela Zona Oeste – historicamente dominada pela milícia -, e já tomaram pelo menos 12 comunidades em Jacarepaguá, Taquara e Praça Seca.
💥️Agora, os novos alvos da guerra são:
💥️Total: 113.762 habitantes de acordo com os dados disponíveis no último
Segundo o setor de inteligência da Polícia Militar, a guerra tem sido movimentada por traficantes da Cidade de Deus, que tomaram o controle de parte da Gardênia Azul, que era dominada por milicianos há 30 anos.
A expansão foi possível com a ajuda de bandidos dos Complexos do Alemão, da Penha, do Lins – na Zona Norte -, e também da Rocinha, na Zona Sul carioca.
Além dos tiroteios, chama atenção ainda o aumento de outros crimes na região. De acordo com o 💥️Instituto de Segurança Pública, subiram os índices de letalidade violenta, pessoas desaparecidas e roubo de carros na região de Jacarepaguá.
Em dezembro do ano passado, foram 💥️15 casos de letalidade violenta - que junta homicídio doloso, lesão seguida de morte, latrocínio e morte pela polícia -, contra sete de 2023.
O número de 💥️pessoas desaparecidas chegou a 22 casos no mês passado contra 15 de dezembro de 2023.
Já os roubos também subiram mais de 80% em dezembro. De julho a dezembro de 2022 foram 💥️571 crimes contra 337 no mesmo período de 2023.
A Polícia Militar diz que está presente e atuando na região com o apoio do 18º e do 31º BPM, e ainda com ação do Choque, Bope, Gan e Recon para reforçar o policiamento e garantir que operações necessárias posas acontecer para garantir o direito de ir e vir dos cidadãos.
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