Dono de 'clínica' em Magé que mantinha internos em condições análogas à escravidão ficava com dinheiro das vítim

O dono de uma ‘clínica’ de reabilitação em Magé, na Baixada Fluminense, que mantinha pessoas em condições análogas à escravidão e que foi preso nesta quinta-feira (26), também falsificava a documentação das vítimas e ficava com o dinheiro oriundo dos benefícios dos internos. A informação é do delegado da 65ª DP (Magé).

"Ele retinha a documentação dessas pessoas. Além disso, ele 💥️falsificava as assinaturas dos pacientes e 💥️ficava com seus benefícios. Essas vítimas disseram que não viam o dinheiro de seus benefícios. Elas também não podiam deixar essa clínica. Tudo isso será investigado", disse João Luiz Garcia de Almeida e Costa, titular da 65ª DP.

Segundo os investigadores, os 💥️10 pacientes eram mantidos em condições análogas à escravidão.

Pastor é preso por manter pessoas em condição análoga à escravidão em Magé, na Baixada Fluminense — Foto: Reprodução/ TV Globo 1 de 3 Pastor é preso por manter pessoas em condição análoga à escravidão em Magé, na Baixada Fluminense — Foto: Reprodução/ TV Globo

Pastor é preso por manter pessoas em condição análoga à escravidão em Magé, na Baixada Fluminense — Foto: Reprodução/ TV Globo

De acordo a Polícia Civil, o pastor💥️ Gilberto Cabral Leão e 💥️Cristiano Santos da Silva, diretor do espaço, obrigavam idosos, pessoas com HIV e dependentes químicos a trabalhar no estabelecimento.

"Essas pessoas viviam em condição de escravidão. Além disso, elas eram torturadas. A situação que elas estavam era terrível. A casa estava com mofo, a comida estava estragada. A Vigilância Sanitária de Magé constatou mais de 10 tipos de irregularidades. A situação era precária e insalubre. Temos 10 dias para analisar melhor o que aconteceu e ver quais as providências a serem tomadas contra os envolvidos", informou o delegado.

Pastor é preso por manter pessoas em condição análoga à escravidão em Magé, na Baixada Fluminense — Foto: Reprodução/ TV Globo 2 de 3 Pastor é preso por manter pessoas em condição análoga à escravidão em Magé, na Baixada Fluminense — Foto: Reprodução/ TV Globo

Pastor é preso por manter pessoas em condição análoga à escravidão em Magé, na Baixada Fluminense — Foto: Reprodução/ TV Globo

Os policiais da 65ª DP (Magé) tinham ido ao local com a Vigilância Sanitária para fazer uma primeira visita, após receberem denúncias, e encontraram a falta de condições de higiene.

Os internos afirmaram que eram impedidos de sair do estabelecimento e de fazer contato com os familiares. Caso desobedecessem, perdiam o direito à alimentação e eram trancados em um quarto isolado, sem refeições.

Eles também contaram que eram obrigados a trabalhar e ainda pagavam para permanecer no abrigo.

Todos os internos foram encaminhados para um hospital da Prefeitura de Magé, para passar por exames, e depois serão encaminhados para um abrigo do poder público.

Além dos internos em situação análoga à escravidão, os policiais encontraram uma ligação ilegal de energia no local. Os dois homens foram encaminhados ao sistema prisional e estão à disposição da Justiça.

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Pastor é preso por manter pessoas em condição análoga à escravidão em Magé, na Baixada Fluminense — Foto: Reprodução/ TV Globo

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