Tragédia Yanomami: Ministério dos Direitos Humanos aponta 22 suspeitas de omissão do governo Bolsonaro
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2023/r/l/7zZBUWTdGlZ6LB4enuSA/2023-01-28t010458z-632871758-rc2dyy9f52f2-rtrmadp-3-brazil-indigenous.jpg)
Indígenas da Terra Yanomami, a maior do Brasil, enfrentam uma grave crise humanitária, com casos de malária e desnutrição grave — Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Em um relatório preliminar divulgado nesta segunda-feira (30), o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania apontou ao menos 22 casos em que o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) omitiu violências ou ignorou recomendações feitas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
Compartilhe no WhatsAppCompartilhe no Telegram
O documento analisou os anos de 2023 a 2022 – período em que a pasta ficou sob o comando de Damares Alves. A ex-ministra se elegeu senadora em 2022.
Entre os casos citados no levantamento preliminar, estão:
Ao analisar os documentos do ministério sobre a comunidade Yanomami, a pasta registrou também ausência de visitas ao território e oitivas das comunidades.
Nos casos que envolveram viagens a Roraima para tratar do tema, o ministério afirmou que não houve coleta e registro de informações sobre a presença do garimpo e segurança alimentar.
O levantamento foi encaminhado para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que determinou a abertura de um inquérito para apurar, além da suspeita de genocídio, a omissão de socorro na assistência dada pelo governo federal aos Yanomami.
Segundo o ministério, a máquina pública teria sido usada para "propagar discursos e para promoção de campanhas" no lugar de fortalecer políticas públicas.
Procurada, a assessoria de Damares Alves afirmou ao 💥️g1 que a ex-ministra não vai se manifestar.
💥️LEIA TAMBÉM
Uma comitiva do ministério foi a Roraima no domingo (29) para avaliar a situação e apurar possíveis violações aos direitos dos indígenas Yanomami.
O grupo também deverá coletar informações para subsidiar o relatório final. A ideia é que o documento seja apresentado para autoridades nacionais e a organismos internacionais.
Maior território indígena do país, a Terra Indígena Yanomami está sob emergência de saúde pública em razão da desassistência à população que enfrenta o avanço do garimpo ilegal e diversos casos de desnutrição grave e malária.
O que você está lendo é [Tragédia Yanomami: Ministério dos Direitos Humanos aponta 22 suspeitas de omissão do governo Bolsonaro].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
Wonderful comments