Rainha de bateria da Mangueira reverencia sua ancestralidade com fantasia em homenagem Iansã, no ensaio técnico, na Sapucaí

A rainha de bateria da Mangueira Evelyn Bastos faz uma homenagem a sua avó Celina e à orixá Iansã — Foto: Reprodução/TV Globo 1 de 1 A rainha de bateria da Mangueira Evelyn Bastos faz uma homenagem a sua avó Celina e à orixá Iansã — Foto: Reprodução/TV Globo

A rainha de bateria da Mangueira Evelyn Bastos faz uma homenagem a sua avó Celina e à orixá Iansã — Foto: Reprodução/TV Globo

Com uma homenagem a Iansã, a rainha de bateria Evelyn Bastos, da Estação Primeira de Mangueira, causou sensação no ensaio técnico, na Sapucaí, no domingo (29). Além de lembrar a orixá da escola, a fantasia também era uma homenagem à sua avó, Celina, que era mãe de santo e desfilou como baiana na Mangueira por 50 anos.

Em vez do tradicional verde e rosa ou dos neutros prateado e dourado, o look da rainha, confeccionado por Felipe Rangel, consistia num maiô com detalhes em vermelho vivo e chifres de búfalo. Evelyn também trazia na mão um eruexim, paramento sagrado feito de rabo de cavalo ou búfalo, de cor escura.

"Este ano, todas as indumentárias de ensaios e a fantasia do desfile estão a cargo do estilista Felipe Rangel. A fantasia do ensaio técnico foi uma homenagem a Oyá Tope, que é uma das qualidades de Iansã, a orixá da escola. Tudo a ver com o enredo, que fala das Áfricas que existem na Bahia e do protagonismo de mulheres pretas, que foi apagado pela história", disse o carnavalesco Guilherme Estevão.

Oyá Tope é considerada a orixá mais próxima de Exu. Ela é conhecida como a senhora do fogo. E a que rege o fogo que há dentro de cada um, o acalanto do amor e a explosão da fúria. Exagerada e simples, tem no vermelho vivo a sua cor e o búfalo como o animal que a representa.

Orixá com poderes sobre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, carrega um paramento sagrado, o eruexim. Quando ela Oyá Tope gira seu paramento afasta a negatividade.

"Como Iansã também é a orixá de cabeça de Evelyn Bastos, a integração entre a rainha e escola, na Sapucaí, foi total. Tanto no solo carnavalesco, com o samba e o enredo, quanto no espiritual", disse o carnavalesco.

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