Dólar inverte sinal e fecha em queda após Fed elevar juros nos EUA

Dólar — Foto: Pixabay 1 de 1 Dólar — Foto: Pixabay

Dólar — Foto: Pixabay

O dólar inverteu o sinal e fechou o pregão em queda nesta quarta-feira (1), com investidores repercutindo a nova alta de juros por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e à espera da decisão do BC brasileiro.

Ao final da sessão, a moeda norte-americana recuou 0,25%, cotada a R$ 5,0604. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,80%, cotada a R$ 5,0732. 💥️Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular uma perda de 0,99% na semana e de 4,12% no ano.

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O principal destaque desta quarta-feira (1º) fica com as decisões de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e do Banco Central do Brasil.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve anunciou uma elevação de 0,25 ponto percentual em suas taxas básicas, elevando-as para entre 4,5% e 4,75%. Às 16h30, o presidente do Fed, Jerome Powell, concede entrevista coletiva para comentar a decisão.

Além disso, dados econômicos norte-americanos também ficam no radar. Por lá, a criação de vagas no setor privado aumentou bem menos do que o esperado em janeiro, sugerindo algum arrefecimento no mercado de trabalho. O emprego privado aumentou em 106 mil postos no mês passado, contra a previsão de economistas ouvidos pela Reuters de 178 mil vagas.

Já por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia, a partir das 18h30, a decisão sobre a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, atualmente em 13,75% ao ano, a ser praticada até 22 de março de 2023. Segundo pesquisa realizada pelo Valor PRO junto a 106 instituições financeiras consultadas, há unanimidade de permanência da taxa.

Jaiana Cruz, planejadora financeira e sócia da AVG Capital, acredita que a queda da Selic possa se tornar realidade somente a partir do segundo semestre de 2023, "porque o cenário continua repleto de incertezas".

"À medida que começarmos a ver uma inflação menor, o BC vai atuar para que a taxa de juros seja compatível. Mas hoje temos um cenário de riscos fiscais e, até que a gente veja a inflação melhorando de fato, acredito que a estratégia seguirá sendo a de manutenção de juros", prevê Ricardo Jorge, especialista em renda fixa e sócio da Quantzed.

Investidores ainda ficam de olho nas eleições internas no Congresso que acontecem nesta semana.

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