Blocos de SP criticam cenário de abandono e cobram transparência da prefeitura no planejamento do carnaval de rua

Jovem usa top amarelo no Bloco Cornocopia Desvairada, que percorreu ruas de Perdizes, Zona Oeste de São Paulo, neste sábado, 23/04/2022. — Foto: ISAAC FONTANA/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO 1 de 1 Jovem usa top amarelo no Bloco Cornocopia Desvairada, que percorreu ruas de Perdizes, Zona Oeste de São Paulo, neste sábado, 23/04/2022. — Foto: ISAAC FONTANA/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Jovem usa top amarelo no Bloco Cornocopia Desvairada, que percorreu ruas de Perdizes, Zona Oeste de São Paulo, neste sábado, 23/04/2022. — Foto: ISAAC FONTANA/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Organizadores de blocos de carnaval na cidade de São Paulo emitiram uma nota nesta quarta-feira (1º) com uma série de críticas à Prefeitura de São Paulo e à Secretaria da Cultura em relação ao processo de organização da festa de rua na cidade. (💥)

Assinam o documento: Fórum dos Blocos; Comissão Feminina; Arrastão dos Blocos; Abasp; UBCRESP; Ocupa o Carnaval; TremeSP e União dos Blocos de Música Eletrônica da Cidade de São Paulo.

Eles dizem que falta transparência e que o poder público não está cumprindo seu papel. Algumas das reclamações são:

José Cury, um dos membros das entidades organizadoras informou que participou, nesta quarta (1º), de uma reunião com vereadores na Câmara Municipal para debater o assunto. Segundo Cury, "o carnaval não está na agenda da secretária [da Cultura]".

"Os blocos não estão na agenda da secretária. Sem que a gente tenha um canal de interlocução honesta, a cidade vai perder. A gente não sabe como e onde estão sendo organizadas as principais campanhas que a cidade precisa ter contra a violência, contra o assédio, de acolhimento, de redução de danos, de saúde... Isso tudo, nos carnavais passados, tinham a mão, o dedo e sugestões dos blocos - e eram implantadas, foram campanhas de grande sucesso", afirmou ele.

No documento, as entidades destacam: "a lista de questionamento é gigantesca e versa sobre protocolos para dispersão, redução de danos, combate ao assédio, trajetos, circuitos fechados, banheiros, ambulantes, bueiros, árvores, fiações, horários".

Para elas, esse cenário faz parte de um "projeto de desmonte das políticas públicas, em que a gestão pública é enfraquecida e desvalorizada, e em seus processos vai sendo substituída por um modelo de negócio privatizante, que desconhece e desrespeita os valores da cultura popular".

Em nota, a prefeitura informou que "o diálogo da pasta com as organizações dos blocos carnavalescos tem sido diário, de forma a organizar cada cortejo adequadamente ao trajeto, bem como horários e datas solicitados" e que "todos os blocos tiveram tratativas individuais sobre trajetos, horários e datas com a comissão representativa" 💥️(leia a íntegra do comunicado abaixo).

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