PF deflagra 4ª fase da operação Lesa Pátria contra envolvidos em atos golpistas

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (3), a 4ª fase da operação Lesa Pátria contra atos golpistas praticados em 8 de janeiro. Na ocasião, terroristas bolsonaristas invadiram as sedes dos três Poderes, em Brasília.

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São cumpridos três mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão em cinco estados (Rondônia, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso, São Paulo) e no Distrito Federal.

Em Brasília, os mandados de busca e apreensão se referem a um policial legislativo do Senado – suspeito de facilitar, no local, a ação dos golpistas – e a uma advogada que teria recolhido celulares dos terroristas detidos em Brasília.

Em 💥️Goiás, a PF prendeu Lucimário Benedito Camargo, conhecido como "Mário Furacão". A TV Globo apurou que o suspeito foi preso em Rio Verde, cidade a 230km de Goiânia.

"Brasileiro só subindo a rampa, entrando cada vez mais e os soldados tacando bomba no povo, covardes. O poder emana do povo, o povo não vai sair, o povo não vai deixar ladrão governar o país, narcotraficante e muito menos comunista", declarou Lucimário em um vídeo gravado durante os atos golpistas. 💥️Veja abaixo:

Em 💥️Rondônia, a Polícia Federal prendeu o ex-candidato a deputado estadual William Ferreira da Silva, conhecido como 'Homem do Tempo'.

Nas redes sociais, William postou vídeos e fotos dos atos antidemocráticos no gramado da Praça dos Três Poderes e, em seguida, filmou a si mesmo e a outros bolsonaristas dentro do STF.

William Ferreira invade área do STF onde terroristas causaram destruição, em Brasília — Foto: Reprodução/Facebook 1 de 2 William Ferreira invade área do STF onde terroristas causaram destruição, em Brasília — Foto: Reprodução/Facebook

William Ferreira invade área do STF onde terroristas causaram destruição, em Brasília — Foto: Reprodução/Facebook

Até as 10h30, tinha sido cumprido também um mandado de busca e apreensão no Espírito Santo. Em São Paulo, há alvos em Hortolândia e em Bebedouro.

A operação Lesa Pátria é tratada pela PF como permanente. Na última sexta, mandados foram cumpridos em cinco estados e no DF.

A PF afirma que os fatos investigados na operação, em tese, constituem os crimes de:

A qualificação dos crimes, no entanto, deve ser feita apenas ao fim das investigações, quando os suspeitos forem denunciados formalmente à Justiça pelo Ministério Público.

Golpistas quebram janela ao invadir Palácio do Planalto em 8 de janeiro — Foto: Sergio Lima/AFP 2 de 2 Golpistas quebram janela ao invadir Palácio do Planalto em 8 de janeiro — Foto: Sergio Lima/AFP

Golpistas quebram janela ao invadir Palácio do Planalto em 8 de janeiro — Foto: Sergio Lima/AFP

Desde os ataques de 8 de janeiro, terroristas foram presos, foi decretada a intervenção federal no Distrito Federal, o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), a identificação de militares envolvidos nos atos e a prisão do ex-secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, que foi ministro da Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A primeira fase da operação foi deflagrada em 20 de janeiro, com oito mandados de prisão e 16 buscas e apreensões. Um dos alvos no Rio de Janeiro fugiu pela janela e, até a última atualização desta reportagem, seguia foragido.

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