Influenciadora 'Clara in casa' se chama Taiza e foi mencionada na CPI das Fake News; saiba quem é

💥️“Olá, bem-vindos ao Clara in Caaasa”. O bordão de uma chef de cozinha apresentando suas receitas na internet viralizou nas redes sociais, especialmente no TikTok. A criadora da frase, no entanto, não atende pelo nome Clara. Trata-se de Taiza Krueder.

Então, por que usar 'Clara' no bordão? A inspiração vem do empreendimento onde ela é chef de cozinha e CEO, o Clara Resorts. Em conversa com o g1, Taiza comentou a citação na CPI das Fake News em 2023 e contou que, após o sucesso das gravações das receitas, está sendo parada nas ruas por seus fãs, que pedem fotos.

Casada com o empresário Jan Krueder e mãe de três filhos, ela administra dois espaços: o Santa Clara Eco Resort, com diárias que podem chegar a R$ 2.939,91 para um casal; e o Clara Ibiúna Resort, em que o 💥️pernoite pode ser de até R$ 3.948,23 para duas pessoas. Segundo ela, a gravação dos vídeos começou com o isolamento social imposto nos momentos mais duros da pandemia de Covid-19.

Taiza Krueder é CEO e chef do Clara Resorts — Foto: Divulgação 1 de 3 Taiza Krueder é CEO e chef do Clara Resorts — Foto: Divulgação

Taiza Krueder é CEO e chef do Clara Resorts — Foto: Divulgação

“Quando veio a pandemia de Covid, eu tive que fechar os hotéis do dia para a noite. Chegaram os decretos e eu não tive escolha. Quando fechamos as portas, eu tive a ideia de fazer algo para a internet. Foi aí que surgiu o ‘Clara in Casa’. Como já tinha o registro de ‘Clara em Casa’, nós fizemos o ‘in’. Tem a ver também com a forma usada (por hotéis) nos Estados Unidos, como o Holiday Inn, por exemplo”, diz Taiza.

Taiza Krueder é CEO e chef do Clara Resorts — Foto: Divulgação 2 de 3 Taiza Krueder é CEO e chef do Clara Resorts — Foto: Divulgação

Taiza Krueder é CEO e chef do Clara Resorts — Foto: Divulgação

Após o sucesso na internet, ela escreveu o livro “O sabor de compartilhar”, que traz 70 receitas suas. Perguntada sobre seu prato favorito, Taiza deixou o requinte de lado e elegeu o frango assado como comida que mais gosta.

O nome Clara, que batiza todos os seus empreendimentos, não teve inspiração em uma pessoa específica. O nome já havia sido escolhido quando o imóvel foi herdado por seu marido. O “Clara Resorts”, no entanto, foi escolhido após uma pesquisa de mercado.

“A fazenda, quando meu marido herdou, chamava Fazenda Santa Clara. Ele criou uma pousada de 12 quartos que virou o Santa Clara Eco Resorts. Quando eu fui abrir o Ibiúna, ia ficar um nome muito grande: Santa Clara Eco Resorts Ibiúna. Tem um nome pior que esse? Por isso, a gente criou o Clara Resorts. É a marca guarda-chuva, com os dois empreendimentos. A gente também está procurando uma terceira aquisição”, explicou.

Taiza Krueder é CEO e chef do Clara Resorts — Foto: Divulgação 3 de 3 Taiza Krueder é CEO e chef do Clara Resorts — Foto: Divulgação

Taiza Krueder é CEO e chef do Clara Resorts — Foto: Divulgação

O nome de Taiza Krueder foi citado no dia 4 de dezembro de 2023 durante uma audiência da CPI das Fake News. Na ocasião, o senador Rogério Carvalho (PT) deu a entender que a empresária estaria ligada a um grupo que teria financiado a propagação de notícias falsas durante a eleição de 2018.

"Segundo informações, a senhora Taiza Krueder Brawn disse que dinheiro não era problema e ofereceu R$ 10 milhões entre o primeiro e o segundo turno para financiar esse tipo de atividade e as notícias falsas que seriam veiculadas nesse período. Eu queria saber se a senhora tem informações, se a senhora conhece essas pessoas e se a senhora tem alguma orientação a dar à CPI da Fake News em relação a essas questões", disse Rogério Carvalho, durante a audiência em 2023, para a deputada federal Joice Hasselmann.

A parlamentar respondeu ao senador que não conhecia Taiza Krueder. "Em relação a essa Taiza, eu acho que eu não a conheço. Eu não me lembro dela, mas ouvir falar alguma coisa que ela seria ligada a um hotel. Eu ouvi falar alguma coisa a esse respeito", afirmou Hasselmann na época.

Ao g1, Taiza negou qualquer envolvimento com o financiamento de milícias digitais e disparo de notícias falsas.

“Me envolveram até em coisa que não é verdade. Eu nem sei quem são aquelas pessoas. Eu fui citada sem nenhuma prova ou comprovação. Nunca fui chamada para me defender, fui citada de forma leviana. A CPI acabou sem conclusão nenhuma a meu respeito”, afirmou Taiza.

O senador Rogério Carvalho foi procurado pela reportagem para falar sobre as afirmações durante a CPI, mas preferiu não se manifestar.

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