Professor da USP diz que sentiu tremor do terremoto na Turquia em Beirute, no Líbano: 'Estava dormindo e a cama começou
Professor Luiz Antonio Bittar Venturi — Foto: Reprodução/GloboNews
Um professor do departamento de geografia da USP, em São Paulo, está em Beirute, no Líbano, e afirmou em entrevista à 💥️Globonews nesta segunda-feira (6) que💥️ sentiu o tremor do terremoto que atingiu a Turquia mesmo estando a cerca de 800 quilômetros de distância do epicentro.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), 💥️o tremor foi tão forte quanto um registrado no país em 1939 e que vitimou mais de 30 mil pessoas. O desta segunda teve💥️ 7,8 de magnitude e deixou mais de duas mil pessoas mortas.
O jogador brasileiro Willian Arão, que é paulistano, já jogou no Flamengo e atualmente mora em Istambul, na Turquia, relatou também o clima de luto, medo e devastação no país.
"Os turcos e nós também estamos recebendo [a situação] de uma forma devastadora porque é uma tragédia sem precedente. Eles são muito patriotas. Estão todos mobilizados para tentar ajudar para tentar prestar serviço de alguma forma. Companheiros nossos de trabalho estão soterrados, suas famílias também, então é uma tragedia imensa", afirmou Arão.
De acordo o William, ele estava concentrado para um jogo marcado à noite, quando soube do terremoto, causando apreensão em todos. Do local onde o jogador estava até o epicentro do terremoto é cerca de 1.400 km.
"Eu não senti, a gente não sentiu o tremor aqui em Istambul. Depois de saber, tranquilizei a família, perguntei como a minha família aqui em Istambul estava, porque como a gente tinha jogo eu estava concentrado. Depois também falei com os meus irmãos, falei com o meu pai, dizendo que estava tudo bem, mas a gente jogou nessa cidade, em Gaziantep há semanas, e provavelmente muitas dessas pessoas estavam no estádio também".
2 de 6 Prédio destruído após terremoto em Jandaris, no distrito de Afrin, noroeste da Síria, nesta segunda-feira (6) — Foto: Rami al Sayed/AFPPrédio destruído após terremoto em Jandaris, no distrito de Afrin, noroeste da Síria, nesta segunda-feira (6) — Foto: Rami al Sayed/AFP
💥️Pelo menos 2 mil pessoas morreram e mais de 5.000 ficaram feridas devido a um terremoto de magnitude 7,8 que atingiu a Turquia e o noroeste da Síria na manhã desta segunda-feira (6).
Esse foi um dos abalos sísmicos mais mortais que ocorreram nas últimas décadas na Turquia, uma das zonas de terremotos mais ativas do mundo. Até a última atualização desta reportagem, milhares de pessoas ainda estão desaparecidas.
3 de 6 Pessoas procuram sobreviventes nos escombros em Diyarbakir, nesta segunda-feira (6) — Foto: Sertac Kayar/ReutersPessoas procuram sobreviventes nos escombros em Diyarbakir, nesta segunda-feira (6) — Foto: Sertac Kayar/Reuters
Segundo especialistas e centros de pesquisa de atividades sismológicas, os principais pontos que podem explicar, em parte, o tamanho da destruição provocada são:
Ainda de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, apenas três terremotos de magnitude 6 ou mais ocorreram nas proximidades do tremor desta segunda desde 1970. Um dos maiores, de magnitude 6,7, ocorreu a nordeste do terremoto de 6 de fevereiro, em 24 de janeiro de 2023.
E todos esses terremotos anteriores ocorreram ao longo ou nas proximidades da falha da Anatólia Oriental.
4 de 6 Terremoto mata mais de mil na Turquia e na Síria — Foto: Arte/g1Terremoto mata mais de mil na Turquia e na Síria — Foto: Arte/g1
💥️O Círculo de Fogo do Pacífico (uma região longe desse tremor de segunda) é a área com mais terremotos no mundo. Mas, historicamente, o sul da Turquia e o norte da Síria sofreram terremotos significativos e prejudiciais no passado:
Aleppo, na Síria, por exemplo, foi devastada várias vezes por grandes terremotos:
Já na Turquia,💥️ além do terremoto de 1939, outros eventos significativos aconteceram mais recentemente, como:
5 de 6 Equipes de resgate tentam alcançar sobreviventes presos dentro de um prédio que desabou em Adana, Turquia — Foto: IHA via AP
Equipes de resgate tentam alcançar sobreviventes presos dentro de um prédio que desabou em Adana, Turquia — Foto: IHA via AP
6 de 6 Pessoas procuram sobreviventes nos escombros de prédios destruídos na cidade de Harem, perto da fronteira com a Turquia, província de Idlib, Síria, nesta segunda-feira (2) — Foto: Ghaith Alsayed/APPessoas procuram sobreviventes nos escombros de prédios destruídos na cidade de Harem, perto da fronteira com a Turquia, província de Idlib, Síria, nesta segunda-feira (2) — Foto: Ghaith Alsayed/AP
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