Mangueira: veja o enredo e cante o samba

No ensaio técnico na Sapucaí, bateria da Mangueira faz homenagem aos 30 anos da Timbalada — Foto: Reprodução/TV Globo 1 de 1 No ensaio técnico na Sapucaí, bateria da Mangueira faz homenagem aos 30 anos da Timbalada — Foto: Reprodução/TV Globo

No ensaio técnico na Sapucaí, bateria da Mangueira faz homenagem aos 30 anos da Timbalada — Foto: Reprodução/TV Globo

A Estação Primeira de Mangueira vai levar para a Sapucaí o enredo 💥️“As Áfricas que a Bahia canta”.

A escola é a 💥️última a desfilar no Domingo de Carnaval (19), com início previsto para entre 3h e 3h50.

O enredo propõe levar à Sapucaí a construção das visões da 💥️África na Bahia, por meio da musicalidade e das instituições carnavalescas negras, com destaque para o protagonismo feminino e questões como o racismo (veja a sinopse completa).

"Nosso enredo quer mostrar como as questões sociais que estão presentes desde o processo de escravidão e que são transformadas em carnaval, a partir dessas várias áfricas, são apresentadas com alegria a partir do carnaval", explica o carnavalesco Gui Estevão.

A também carnavalesca Annik Salmon completa a explicação: "A gente mostra exatamente essas áfricas que a Bahia recebe. A gente fala de uma África pouco abordada no carnaval. A gente mostra essas diferentes nações que vieram aqui pro nosso Brasil e ficaram ali em Salvador e fizeram todo esse carnaval, todo esse cortejo, toda essa festa, que é esse grito de liberdade em forma de arte".

💥️“As Áfricas que a Bahia canta"

Oyá, oyá, oyá eô!
Ê, matamba, dona da minha nação
Filha do amanhecer, carregada no dendê
Sou eu a flecha da evolução
Sou eu, Mangueira, a flecha da evolução

Levo a cor, meu ilu é o tambor
Que tremeu Salvador, Bahia
Áfricas que recriei
Resistir é lei, arte é rebeldia

Coroada pelos cucumbis
Do quilombo às embaixadas
Com ganzás e xequerês, fundei o meu país
Pelo som dos atabaques canta meu país

💥️Traz o padê de Exu
Pra mamãe Oxum tocar o ijexá
Rua dos afoxés
Voz dos candomblés, xirê de orixá

Deusa do ilê aiye, do gueto
Meu cabelo black, negão, coroa de preto
Não foi em vão a luta de Catendê
Sonho badauê, revolução didá
Candace de Olodum, sou debalê de Ogum
Filhos de Gandhi, paz de Oxalá

Quando a alegria invade o Pelô
É carnaval, na pele o swing da cor
O meu timbau é força e poder
Por cada mulher de arerê
Liberta o batuque do canjerê

💥️Eparrey oya! Eparrey mainha!
Quando o verde encontra o rosa, toda preta é rainha

💥️O samba foi morar onde o Rio é mais baiano
O samba foi morar onde o Rio é mais baiano
Reina a ginga de iaiá na ladeira
No ilê de Tia Fé, axé Mangueira!

Fundação: 28 de abril de 1928Cores: verde e rosaPresidentes de Honra: Hélio TurcoPresidente: Guanayra FirminoCarnavalescos: Gui Estevão e Annik SalmonDiretor de Carnaval: Amauri WanzelerMestres de Bateria: Taranta Neto e Rodrigo ExplosãoRainha de Bateria: Evelyn BastosMestre-Sala e Porta-Bandeira: Matheus Olivério e Cintya SantosComissão de Frente: Cláudia Mota

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